sábado, 28 de abril de 2012

Espaço do legionário

A campanha do quilo é um trabalho redentor.
Para frente legionários, com assiduidade e amor!

Com os sacos brancos às costas,
Palmas às portas a bater,
Cumpre o legionário, com amor,
Seu verdadeiro dever.

Mensagem inspirada a Leandro Augusto da Silva

sábado, 21 de abril de 2012

UM CASO DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO



Um método de trabalho adotado pela Fraternidade do Quilo, baseado na ação de Elias Sobreira é visitar  instituições espíritas com o objetivo de incentivar a campanha do quilo. Atualmente, ainda adotamos essa forma de trabalho, que resulta em benefícios espirituais e materiais em favor dos necessitados.

Nessas visitas, encontramos companheiros, já experientes no trabalho que nos relatam casos em que, algumas pessoas foram dissuadidas de ideias suicidas durante a campanha do quilo.
Recentemente, estivemos visitando um grupo de valorosos trabalhadores do Espiritismo e da Campanha do Quilo. Conversávamos com a dirigente da campanha, quando, sem que levantássemos o tema do suicídio, ela nos relatou que durante a realização da campanha do quilo em favor de uma instituição assistencial espírita, bateu à porta de uma bela e confortável residência. A legionária lançou o apelo em favor dos necessitados. Abordada, uma senhora residente explicou que se encontrava em situação desesperadora e que logo mais iria tomar banho, preparar-se e em seguida incendiar a própria casa.

A nossa amiga trabalhadora da campanha, nos disse: pedi licença para adentrar a residência; a partir daí, “acabou-se” a campanha: vinte ou trinta minutos restantes foram usados para conversas e desabafos. Essa senhora, apesar da situação de aparente tranquilidade, queixava-se continuamente da situação financeira. Percebia-se em sua expressão, um emaranhado de problemas de ordem patológica e emocional;  destacava com ênfase que vivia muitos problemas financeiros.

Após a dona da casa relacionar suas dificuldades, a legionária sempre trazendo uma palavra de esperança, de fé, demoveu a senhora da idéia insana do suicídio.
De nossa parte, procuramos fazer preces pela irmã deprimida. Recomendamos à legionária que prosseguisse realizando vibrações e preces em nome de Jesus.

Acreditamos que a senhora, antes desesperada e triste encontrou uma tábua de salvação por meio da campanha do quilo.

Suponhamos que, naquele dia, o centro espírita, por razões não justificadas, decidisse não realizar os pedidos de porta em porta. Poderíamos ter a tristíssima notícia de um suicídio e de várias residências incendiadas, dado que a senhora, que alimentava pensamentos autocidas, reside em uma habitação em meio a muitas outras casas conjugadas.

Agradeçamos pois ao Senhor da Vida que nos ofereceu a Campanha do Quilo como valiosa atividade que divulga o bem, consola os sofredores, leva a fé aos incrédulos e a esperança aos desesperados.

A bem da verdade, a campanha do quilo não acabou quando a legionária interrompeu a atividade de pedir por que consolar desesperados, conduzi-los a um estado de espírito sereno e confiante é um dos maiores objetivos da campanha.

A nossa amiga dirigente da campanha do quilo concluiu: “nunca a humanidade precisou tanto de Deus quanto agora! Feliz dessa senhora por alguém lhe ter batido à sua porta num instante crucial. Este tema (suicídio) deveria ser muito debatido nos centros espíritas."

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Homenagem da Fraternidade do Quilo ao Livro dos Espíritos

A Doutrina Espírita

O Editor Dentu acaba de publicar uma obra deveras notável; diríamos mesmo bastante curiosa, mas há coisas que repelem toda qualificação banal.  


O Livro dos Espíritos, do Sr. Allan Kardec, é uma página nova do grande livro do infinito, e estamos persuadidos de que um marcador assinalará essa página. Ficaríamos desolados se pensassem que acabamos de fazer aqui um anúncio bibliográfico; se pudéssemos supor que assim fora, quebraríamos nossa pena imediatamente. Não conhecemos absolutamente o autor, masconfessamos abertamente que ficaríamos felizes em conhecê-lo. Aquele que escreveu a introdução que inicia O Livro dos Espíritos deve ter a alma aberta a todos os sentimentos nobres. 


Aliás, para que não se possa suspeitar de nossa boa-fé e nos acusar de tomar partido, diremos com toda sinceridade que jamais fizemos um estudo aprofundado das questões sobrenaturais. Apenas, se os fatos que se produziram nos causaram admiração, pelo menos jamais nos levaram a dar de ombros. Somos um pouco dessas pessoas que se chamam de sonhadores, porque não pensamos absolutamente como todo o mundo. A vinte léguas de Paris, à noite sob as grandes árvores, quando não tínhamos em torno de nós senão choupanas esparsas, pensávamos naturalmente em qualquer coisa, menos na Bolsa, no macadame dos bulevares ou nas corridas de Longchamp. Diversas vezes nos interrogamos, e isto muito tempo antes de ter ouvido falar em médiuns, o que haveria de passar no que se convencionou chamar o Alto. Outrora chegamos mesmo a esboçar uma teoria sobre os mundos invisíveis, guardando-a cuidadosamente para nós, e ficamos muito felizes de reencontrá-la quase por inteiro no livro do Sr. Allan Kardec.


 A todos os deserdados da Terra, a todos os que caminham e caem, regando com suas lágrimas o pó da estrada, diremos: Lede O Livro dos Espíritos; isso vos tornará mais fortes. Também aos felizes, aos que pelos caminhos só encontram os aplausos da multidão ou os sorrisos da fortuna, diremos: Estudai-o; ele vos tornará melhores.


O corpo da obra, diz o Sr. Allan Kardec, deve ser reivindicado inteiramente pelos Espíritos que o ditaram. Está admiravelmente classificado por perguntas e por respostas. Algumas vezes, estas últimas são sublimes, e isto não nos surpreende; mas, não foi preciso um grande mérito a quem as soube provocar?
Desafiamos a rir os mais incrédulos quando lerem este livro, no silêncio e na solidão. Todos honrarão o homem que lhe escreveu o prefácio.   


A doutrina se resume em duas palavras: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fizessem. Lamentamos que o Sr. Allan Kardec não tenha acrescentado: e fazei aos outros o que gostaríeis que vos fosse feito. O livro, aliás, o diz claramente e a doutrina, sem isto, não estaria completa. Não basta não fazer o mal; é preciso também fazer o bem. Se apenas sois um homem de bem, não tereis cumprido senão a metade do vosso dever. Sois um átomo imperceptível desta grande máquina que se chama mundo, onde nada deve ser inútil. Sobretudo, não nos digais que se pode ser útil sem fazer o bem; vernos-íamos forçados de vos replicar por um volume. 


Lendo as admiráveis respostas dos Espíritos na obrado Sr. Kardec, dissemos a nós mesmos que haveria um belo livro a escrever. Bem depressa reconhecemos que nos havíamos enganado: o livro já está escrito. Apenas o estragaríamos se tentássemos completá-lo.
Sois homem de estudo e possuís a boa-fé, que não pede senão para se instruir? Lede o Livro Primeiro sobre a Doutrina Espírita. 


Estais colocado na classe dos que só se ocupam consigo mesmos e que, como se diz, fazem os seus pequenos negócios muito tranqüilamente, nada vendo além dos próprios interesses? Lede as
Leis Morais.


 A desgraça vos persegue com furor, e a dúvida vos envolve, por vezes, com o seu abraço gelado? Estudai o Livro Terceiro: Esperanças e Consolações.  


Todos vós que abrigais nobres pensamentos no coração e que acreditais no bem, lede o livro do começo ao fim. 


Se alguém nele encontrasse matéria para zombaria, nós o lamentaríamos sinceramente.

G. du Chalard

(Revista Espírita – Jan/1858) – Tradução Evandro Noleto Bezerra – edição - FEB

domingo, 15 de abril de 2012

Destinação da arrecadação da campanha do quilo


Atualmente, os Estatutos da Fraternidade admitem a realização de campanha do quilo para assistir a comunidades carentes. Anteriormente é que se fazia campanha exclusivamente para creches e lares de idosos.

Dessa forma, se a diretoria da instituição desejar, poderá realizar a campanha para as famílias carentes. Para que essa campanha seja adesa à Fraternidade, é necessário apresentar um pedido formal. A Fraternidade fornecerá crachás e um talão de ata que será preenchido com o total da arrecadação em dinheiro e em gêneros ao final de cada campanha. Anualmente as instituições adesas enviam um relatório com resumo das arrecadações, o trabalho realizado e solicitação de renovação da adesão à Fraternidade.

As creches espíritas são instituições dirigidas por pessoas de boa vontade com o sentimento cristão de ajudar a crianças em condições de risco sócio-moral. Raros são os trabalhadores que se desprendem dos interesses transitórios para, abnegadamente, ampararem as crianças. Muitas atividades são necessárias ao bom desempenho da missão das creches.

Dirigentes, algumas vezes sentem-se sobrecarregados e é aí que se percebe a importância da campanha do quilo para essas instituições. Quando levamos o produto da campanha para as creches, estamos demonstrando solidariedade para com a luta nobre e difícil desses apóstolos do bem. Eles sentem como que os legionários do quilo fossem arrimos, apoios abençoados. Há, inclusive, alguns que dizem que sem a campanha do quilo a instituição não poderia subsistir.

Recorde-se o pensamento de um nobre vulto da Humanidade: Eduque-se as crianças hoje e não haverá necessidade de castigar os adultos amanhã.

DICA DO QUILO VI - Retorno à instituição promotora da campanha.

Por padrão, a campanha do quilo inicia-se às 08hs, realiza-se uma reunião preparatória de 30 min. Segue-se  a parte prática, nas ruas. Às 11 hs os trabalhadores deverão encerrar as atividades na praça pública e retornar à instituição que promove a campanha do quilo.

Necessário lembrar que, encerrados os pedidos, a campanha ainda não está encerrada. É necessário contar o dinheiro arrecadado, pesar os gêneros e material recolhido, consignar em ata, ou formulário distribuído pela Fraternidade do Quilo e enviar o produto da arrecadação com o formulário preenchido e assinado para a instituição beneficiada. Esse encerramento será motivo de detalhamento em próximo artigo.

Como dizíamos às 11hs os trabalhadores retornam à instituição patrocinadora. Todos deverão retornar para avaliar a arrecadação e fazer a prece final. Durante o retorno observa-se que muitas pessoas carregam pesos às vezes quase que insuportáveis; outros têm problemas de saúde. Por isso, alguns solicitam a ajuda dos companheiros.

Antes mesmo que os mais velhos e portadores de algum problema físico solicite, deve-se oferecer ajuda aos amigos sobrecarrecados. Havendo um automóvel que esteja disponível para levar o material recolhido, todos devem depositar no referido automóvel a arrecadação e rumarem para a instituição.

Deve-se evitar conversas paralelas e, até às 11hs todos devem manter-se empenhados no trabalho, pode-se continuar pedindo nas casas ou mesmo aos transeuntes. É preciso aproveitar o tempo disponível, se  deixarmos de abordar alguém, corremos o risco de não assistir pessoas necessitadas de uma mensagem e de exemplificação do bem; poderemos perder belíssimas oportunidades de ajudar o próximo em nome de Jesus. Lembremos que os contribuintes da campanha são muito beneficiados do ponto de vista espiritual, pois realizam um belo ato de caridade e de desprendimento.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Aborto Criminoso


- Reconhecendo-se que os crimes do aborto provocada criminosamente surgem, em esmagadora maioria, nas classes mais responsáveis da comunidade terrestre, como identificar o trabalho expiatório que lhes diz respeito, se passam quase totalmente despercebidas da justiça humana?
Temos no Plano Terrestre cada povo com o seu código penal apropriado à evolução em que se encontra; mas, considerando o Universo em sua totalidade como Reino Divino, vamos encontrar o Bem do Criador para todas as criaturas, como Lei básica, cujas transgressões deliberadas são corrigidas no próprio infrator, com o objetivo natural de conseguir-se, em cada círculo de trabalho no Campo Cósmico, o máximo de equilíbrio o com respeito máximo aos direitos alheios, dentro da mínima pena.
Atendendo-se, no entanto, a que a Justiça Perfeita se eleva, indefectível, sobre o Perfeito Amor, no hausto de Deus "em nos que movemos e existimos", toda reparação, perante a Lei básica a que nos reportamos, se realiza em termos de vida eterna e não segundo a vida fragmentária que conhecemos na encarnação humana, porqüanto, uma existência pode estar repleta de acertos e desacertos, méritos e deméritos e a Misericórdia do Senhor preceitua, não que o delinqüente seja flagelado, com extensão indiscriminada de dor expiatória, o que seria volúpia de castigar nos tribunais do destino, invariavelmente regidos pela Eqüidade Soberana, mas sim que o mal seja suprimido de suas vítimas, com a possível redução do sofrimento.
Desse modo, segundo o princípio universal do Direito Cósmico a expressar-se, claro, no ensinamento de Jesus que manda conferir "a cada um de acordo com as próprias obras", arquivamos em nós as raízes do mal que acalentamos para extirpá-las à custa do esforço próprio, em companhia daqueles que se no afinem à faixa de culpa, com os quais, perante a Justiça Eterna, os nossos débitos jazem associados.
Em face de semelhantes fundamentos, certa romagem na carne, entremeada de créditos e dívidas, pode terminar com aparências de regularidade irrepreensível para a alma que desencarna, sob o apreço dos que lhe comungam a experiência, seguindo-se de outra em que essa mesma criatura assuma a empreitada do resgate próprio, suportando nos ombros as conseqüências das culpas contraídas diante de Deus e de si mesma, a fim de reabilitar-se ante a Harmonia Divina, caminhando, assim, transitoriamente, ao lado de Espíritos incursos em regeneração da mesma espécie.
É dessa forma que a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo. Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.
No homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata àquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.
Nas mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhes façam as gratificações e os obséquios dos Espíritos Amigos e Benfeitores que lhes recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.
Dessarte, ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia do centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação. Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e intercalares não dispõem da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certas síndromes hemorrágicos de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragipara que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.
Enqüadradas na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem, flagelando a vida feminina como sejam o descolamento da placenta eutópica, por hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina, favorecendo a germicultura do estreptococo ou do gonococo, depois das crises endometríticas puerperais; a salpingite tubercuksa; a degeneração cística do córto; a salpingooforite, em que o edema e o exsudato fibrinoso provocam a aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes inflamações anexiais, em que o ovário e a trompa experimentam a formação de tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; os síndromes circulatórios da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no pretérito, viciou também o centro cardíaco, em conseqüência do aborto calculado e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga plasmática na corrente sangüínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí resultando graves problemas da cardiopatia conseqüente.
Temos ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula automaticamente no centro genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sangüíneas com que asfixia, gradativamente, através da hemólise, o rebento de amor que alberga carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação, porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.
Além dos sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo nervoso, à face da hiperexcitação do centro cerebral, com inquietantes modificações da personalidade, a ralarem, muitas vezes, no martirológio da obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais do aborto criminoso, para os ginecologistas e obstetras delinqüentes.
- Para melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho da sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe imponha as aflições regenerativas?
- Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias.
Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação.
O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro, advertenos quanto à necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males (1a. Epístola à Pedro, capítulo 4, versículo 8).
XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Evolução em Dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 34

Pode-se concluir que a prática contínua e persistente do bem, o amparo às crianças necessitadas, a ajuda a orfanatos, creches e famílias pobres pode amenizar as consciências daqueles que nesta e em outras vidas provocaram o terrível crime do aborto.