domingo, 31 de março de 2013

Reforma moral



O mais difícil, o mais desafiador e o mais necessário.



Alguns dos, se não os maiores, obstáculos desse trabalho fundamental são o orgulho e o egoísmo.



Para nós que entendemos a Filosofia Espírita, a receita para superar essa dificuldade está clara: Leitura e meditação da codificação kardequiana, atenção aos ensinos morais do Cristo, tarefas de ajuda ao próximo, com destaque para a campanha do quilo.

Exame diário da consciência - conforme Santo Agostinho ensina nas questões 918 e 919 de O Livro dos Espíritos.


Créditos da foto: http://www.facebook.com/juventudesustentavel.oficial
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terça-feira, 12 de março de 2013

A Piedade


Elias Sobreira declara em seu livro “A Campanha do Quilo ou o Bom Combate” que a Campanha do Quilo desenvolve o sentimento da piedade. Lembra ele que em “O Evangelho Seg o Espiritismo” o espírito Michel ensina que a piedade é irmã da Caridade que nos conduz a Deus. Sem piedade não é possível, não é razoável intitular-se cristão. O verdadeiro seguidor do Cristo possui a compaixão pelo sofrimento do próximo.

Pode-se afirmar que aqueles que padecem da ausência ou da insuficiência da piedade poderão tratar-se por meio de frequentes ações em favor dos necessitados, em contatos constantes com eles. O movimento da campanha do quilo trouxe-nos não somente a ação da campanha, mas também a oportunidade de visitar lares empobrecidos, pessoas hospitalizadas, detentos e outros sofredores.

O contato com a necessidade e a capacidade de ação benéfica que a campanha do quilo promove, são estímulos ao fortalecimento da piedade, da compaixão e da solidariedade.

A Campanha do Quilo nos leva a prestar mais atenção aos sofrimentos. Inicialmente passamos a entender melhor os sofrimentos físicos, a fome, a nudez, o abandono, a falta de teto, a enfermidade, a prisão...
Aprendemos que indiferença é fruto do endurecimento dos sentimentos e do egoísmo. É necessário agir de modo contínuo para aliviar e mesmo, se possível debelar as causas das dores, algumas vezes excruciantes.

Os meios são indicados por Jesus – a prática do Bem pelo pensamento, pelas palavras, pelas ações. A campanha do quilo é, portanto um curso de evangelização prática.

Com o tempo e à medida que intensificamos nossas participações em eventos benemerentes, passamos a observar também as dores morais, o remorso, a ignorância, a obsessão, os desequilíbrios do sentimento. Constatamos que os agressores também são sofredores, por causa mesmo de suas agressões – desconhecem o prazer, as blandícias do coração proporcionadas pelas belas ações de amor ao próximo, de benemerência.

O trabalhador da campanha do quilo, com a piedade fortalecida dispõe-se a alçar o próprio coração às dimensões em que o perdão é a lógica e é habitual. Com o coração cheio de felicidade, portador da fraternidade em mais elevado grau, não se perturba com as ofensas; apieda-se até mesmo de seus agressores.