sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Sobreira presente a uma festa de final de ano


Tarefa de praxe entre nós, legionários do quilo é divulgar a Doutrina Espírita e o Evangelho de Nosso Senhor e Mestre Jesus.

Há vinte dias, aproximadamante, proferia uma palestra sobre a Doutrina Espírita, a Senhora V. G. encontrava-se na mesa; era a responsável pela prece.

Enquanto eu falava observei algumas movimentos algo emotivos da Sra. V. Ao encerrar a reunião, explicou:

Enquanto você falava, voltava à memória fatos que observei em minha juventude com Elias Sobreira:

Residia em São José do Belmonte, onde Sobreira tinha vários parentes. Algumas senhoras ante a expectativa da visita de Sobreira, mostravam-se preocupadas e algo sobresaltadas.

Quando o fundador da Campanha do Quilo chegou na cidade procurou sem detença realizar uma ação de benemerência. Identificou um grupo de pessoas pobres, providenciou um lanche, estacionou em uma praça, diante de uma farmácia, reuniu os necessitados, proferiu uma prece à Jesus e iniciou distribuição de lanches.

As pessoas mais conservadoras comentavam, "Ave Maria, meu Deus lá vem um espírita, olha o que faz o Elias..."

Em outra ocasião, em uma noite de final de ano, reuniam-se personalidades de destaque social, políticos da região e desenbargadores. Alguns eram parentes do Elias Sobeira. A situação de sobressalto permanecia: havia quem comentasse: Elias vai comparecer, ai meu Deus alguma coisa vai acontecer....

De fato, quando todos estavam reunidos, Sobreira presente, prestes a inciar o consumo do alimento, Sobreira declarou: antes do jantar, vamos fazer uma prece. Proferiu uma prece e todos então puderam iniciar o consumo do banquete.

Mas as preocupações não cessaram. Será que haverá mais um impacto? Sobreira retirou do bolso uma mochila, mostrou-a aos circunstantes e lançou um apelo: Estamos realizando obras beneméritas, aqui todos podem contribuir. O choque cultural foi significativo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Campanha do quilo e desintoxicação do espírito


“De cada vez que praticamos uma boa ação, um ato generoso, uma obra de caridade, de dedicação, a cada sacrifício do “eu”, não sentimos uma espécie de dilatação interior? Alguma coisa parece expandir-se em nós; uma chama acende-se ou aviva-se nas profundezas do ser.
Essa sensação não é ilusória. O Espírito ilumina-se a cada pensamento altruísta, a cada impulso de solidariedade e de amor puro. Se esses pensamentos e atos se repetem, se multiplicam, se acumulam, o homem acha-se como que transformado ao sair de sua existência terrestre; a alma e seu invólucro fluídico terão adquirido um poder de radiação mais intenso.”
DENIS, Léon – O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Cap XIX -  A Lei dos Destinos - Edição FEB.


Certa feita, após realizar a campanha do quilo um amigo me disse: Submeti-me a um tratamento de desintoxicação. Podemos afirmar com Léon Denis, o poeta filósofo e o mais atuante continuador de Allan Kardec na Europa do final do Século XIX, que a sensação do nosso amigo não foi ilusória.

Ainda, em nosso estado evolutivo, quando nos vemos em certos ambientes, ouvindo determinadas conversações destrutivas, sensuais, violentas, caluniosas, que desmerecem pessoas ausentes, e outras da espécie; quando atuamos com egoísmo com orgulho, humilhando os mais fracos ou simplesmente quando somos descortezes com o próximo, atraímos energias deletérias, malsãs que permanecem agregadas ao perispírito. Tais energias, se não forem substituídas pelas vibrações equilibradas do bem, se não reagirmos com determinação acabam por provocar a sensação de tristeza, desanimo e podem mesmo causar doenças.

Os remédios para tal estado de coisas é a auto educação moral. Aquela que nos leva a adquirir hábitos, costumes melhores. A oração, o estudo e a meditação em torno de temas elevados, a alegria sã, respeitosa, a prática da caridade acima de tudo são antidotos ao mal e vão purificando nossa alma nosso eu.

Uma campanha do quilo, de fato nos dá a sensação de leveza e de alegria interior, campanhas repetidas frequentemente, uma vez, duas, tres, quatro, cinco, ou até mais por mês vão consolidando essa sensação. Em uma palavra, nos desintoxicam.

As consequencias na limpeza e da saúde da alma é que nos predispõe ao perdão, vão nos livrando do sentimento patológico da mágoa e do rancor. Com o tempo o legionário do quilo passa a não sentir mais raiva ou qualquer sentimento de vigança.

O espírito ganha um grau de vibração que se alguém o ofender, o legionário passa a ter piedade do ofensor. Ou seja, a alma está significativamente desintoxicada.