segunda-feira, 21 de abril de 2014

SEMINÁRIO - DIRETRIZES DA CAMPANHA DO QUILO

Amigos e amigas, a Fraternidade Espírita da Campanha do Quilo está iniciando uma série de seminários e encontros para discutir diretizes da campanha do quilo.

Esses encontros representam oportunidades de entender melhor as orientações enviadas pelos mentores espirituais e estimular reflexões em torno das bases doutrinárias e evangélicas da campanha do quilo.

O produto desses encontros será uma proposta de reforma do Regimento Interno da Fraternidade a ser submetido à apreciação do Conselho Deliberativo.

No próximo mês de maio, haverá um seminário promovido em parceria com a Coordenadoria Regional de Afogados. Todos estão convidados.

Segue programação.




FRATERNIDADE ESPÍRITA DE CAMPANHA DO QUILO – REGIONAL AFOGADOS

LOCAL: Núcleo Espírita Bezerra de Menezes
Rua Vereador Sérgio Xavier, 153 – San Marin – Recife PE

18 de maio de 2014

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO

14:45
Encontro com a música
15:00
Abertura
15:00
Palestra com JOÃO ALBERTO VARELLA
16:00
Intervalo com lanche
16:20
Palestra com MANUEL BARREIROS
17:10
PERGUNTAS E RESPOSTAS ( ISOLÁQUIO E LUZINETE )
17:50
Encerramento


Composição da Mesa

Direção
DANIEL SILVA
PRECES
VERA LUCIA




sábado, 19 de abril de 2014

Há um século


Homenagem dos legionários do quilo ao lançamento de O Livro dos EspíritosDo ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: 
Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do 
progresso,  porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da 
inteligência.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XXV – Item 2 

I 

Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, 
acabrunhado.  Fazia frio. 

Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava 
o dinheiro para a  obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos. 

A pressão aumentava... 
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa. Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente 
esposa, Madame Rivail – a doce Gaby –, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada. 

II 

O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. 
E leu: Sr. Allan Kardec: 
Respeitoso abraço. Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, 
rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois 
tenho fortes razões para isso. 

Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.  Há cerca de dois 
anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal.Nossa vida corria normalmente e
tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette
partiu desta vida,  levada por sorrateira moléstia. 

Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo. 
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas 
aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade... 

A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano. Faltava ao trabalho e 
meu chefe,reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa. Minhas forças fugiam. 

Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. Seria fácil, não sei nadar” – pensava. 
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o 
desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie. Olhei em torno, contemplando a 
corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da
amurada, caindo-me aos pés.  Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera. Tomei o
volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre 
irritado e curioso: Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. – A. Laurent.” 

Estupefato, li a obra O Livro dos Espíritos, ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que 
passo  às suas mãos  abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver.” 

Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente. 

O Codificador desempacotou, então, um exemplar de O Livro dos Espíritos ricamente encadernado, 
em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu 
com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra 
firme: Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. – Joseph Perrier.” 

III 

Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro... 

Conchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim 
na pauta de radiosa  esperança. Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e 
desconhecer as pedradas... 

Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo. 
Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública,
 onde passavam  operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos... 
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos e, antes de retomar a caneta para 
o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima... 

Hilário Silva 
(Espírito)

Do livro O Espírito da Verdade – psicografado por Francisco Cândido Xavier – Edição FEB.

domingo, 13 de abril de 2014

Campanha de hoje


Hoje realizamos mais uma campanha do quilo em favor de uma creche. O trabalho consistiu em pedir de porta em porta no bairro de Campo Grande em Recife. A população daquele bairro sempre mostrou boa vontade, receptividade aos trabalhadores da campanha. No dia de hoje não foi diferente – simpatia e disposição em colaborar. Se as pessoas não podiam colaborar tinha a gentileza de justificar e declarar que na próxima oportunidade ajudariam à creche. Feijao, arroz, macarrão, uma moeda... as doações são importantes para a manutenção da instituição.

Durante a reunião preparatória, o dirigente declarou que cada campanha é diferente das precedentes, sempre aprendemos alguma coisa do Evangelho, dos preceitos espirituais. O dirigente alertou para o fato de nós, apesar de não usufruirmos das doações materiais, recebemos, benefícios espirituais, bênçãos do mais alto, recursos morais para desobsessão individual e coletiva. Em outras palavras, nós somos os mais necessitados da campanha e, ao mesmo tempo, os mais beneficiados.

Algumas pessoas abordadas solicitaram preces para si ou para parentes necessitados ou enfermos. Ao final da campanha, fizemos preces para quem as solicitou e rogamos a Deus por nós, pelos nossos parentes, colegas, vizinhos e até para os que desgostam de nós, encarnados e desencarnados.

Um dos presentes, disse que reencontrou antigo desafeto; este ao vê-lo disse: como pode ser, você nessa situação... E ao mesmo tempo abraçou-o. Gesto fraterno que foi correspondido. O interpelado explicou o que é a campanha. E a reconciliação efetivou-se sem mais delongas. Os motivos de antagonismo foram superados.

Por fim, surpreendeu-nos o número de participantes. Há alguns anos, que o número de trabalhadores da campanha situava-se cronicamente abaixo de 10 participantes. Nós procuramos fazer divulgação dessa campanha, no próprio cenáculo nas reuniões públicas e em instituições próximas. Convidamos as pessoas por telefone e por e-mail. Durante vários meses, enviamos mensagens a pessoas que não comparecem, outros comparecem por algum tempo e desistem.

Hoje, porém, tivemos a grande safisfação de ver desessete pessoas unidas no ideal cristão de ajudar a crianças carentes e suas famílias. Quinze homens, um deles com a idade de 14 anos e duas senhoras – todos de boa vontade. Compreendemos que a campanha funciona como um campo; nós realizamos a campanha, divulgamos, convidados as pessoas, enfim semeamos a semente – Deus, porém, no tempo certo, dá a colheita.