quinta-feira, 30 de junho de 2016

Tolerância

Se olharmos para a própria situação espiritual, vamos constatar que temos muitos defeitos, que precisamos da paciência e tolerância dos outros; que precisamos de entendimento, carinho e tempo, para nos corrigir

Nada mais justo que, se precisamos de tolerância, tolerarmos as falhas alheias com carinho e toda a boa vontade de que formos capazes.

Agora pensemos em Jesus: ele não precisa da tolerância de ninguém, mas nos tolera com amor há muitos séculos!

domingo, 5 de junho de 2016

Eleições

Em 29 de maio foram realizadas, conforme disposições estatutárias, as eleições da Fraternidade da Campanha do Quilo.

Para o Conselho Deliberativo foram eleitos:

Titulares:
Ana Izabel Bezerra de Melo (Fraternidade de Campanha do Quilo)
Antonio Alves de Sá Sobrinho (Comissão Estadual de Espiritismo)
Andreilson José dos Santos (Lar de Maria)
Lusinete Lopes ((Fraternidade de Campanha do Quilo)
Joana Darque (CE Pedro Carneiro)
Reinaldo Fernandes ( IE Semeadores da Fé)
Alcidenberg (CE Francsco de Assis)
Valdemir Alexandre (Lar de Jesus)
Ailton Gomes da Rocha (FE Francisco de Assis)
Getúlio Coutinho (CE André Luiz)
Fabiano (CE Regeneração)
Jaime Teixeira ( CE Irmão Clara)
Luiz Honorato de Morais (Cruzada Espirita Pernambucana)
Luizandes Barreto (Comunidade Espírita Elias Sobreira)

Suplentes:

Diogo Veloso ( CE Caminhando para Jesus)
Isoláquio Mustafa (CE Amor e Caridade)

Em seguida foi eleito para presidente do Conselho, Valdemir Alexandre.

Na sequencia, o conselho deliberativo aprovou a apresentação da única chapa apresentada para concorrer à diretoria executiva:

- Presidente: Célio Cavalcanti
- Vice presidente: Luzinete Oliveira
- Segundo vice presidente: Ana Izabel Bezerra de Melo.

A todos os eleitos formulamos votos de uma gestão produtiva na orientação e divulgação dos trabalhos cristãos, com especialidade da campanha do quilo. Que estejamos receptivos às orientações dos emissários do Mestre Jesus.

sábado, 4 de junho de 2016

UM AMOR QUE SE VAI É COMO UM SOL QUE SE PÕE


Isoláquio


Vejo um lugar longínquo, sem arranha-céus, sem asfalto. A noite, sem luzes artificiais. Tem muitas plantas….. às vezes flores….às vezes espinhos. São poucas as pessoas; vivem da terra, cultivam, cansam, descansam, colhem frutos, vivem fraternalmente, são muito felizes e inocentes.

Nunca sonharam com outro estilo de vida. O sonho para eles está sempre presente. Esse sonho, não é como o nosso, não está distante deles, está com eles: é a terra que pisam, as cores que enxergam, o aroma que respiram, o trinar dos passarinhos, o diálogo uns com os outros….. a solidariedade.

O amor não tem fim… não morre…. Apenas dá lugar a outros amores; esconde-se um pouquinho, como o Sol se põe, para voltar logo mais…. Para deixar enxergar outros amores, outras estrelas.

É como um fim de tarde nebuloso, mas que deixa transparecer a beleza das cores do poente…..sempre que um amor se vai o céu fica mais lindo, cada amor que se vai a beleza do céu é diferente….

Mas quando o sol parece se apagar, quando o amor parece não mais existir e o vazio do coração se torna mais profundo é como uma sombra que se estende sobre o céu, uma torrente de chuva, como a torrente das nossas lágrimas, se derrama sobre a terra…. fecundando-a.

Quando as lágrias se esgotam as formas parecem nos fugir, a tristeza e a decepção tentam dominar o coração, as trevas se tornam sem nome…...enxergamos o que nos estava oculto… o céu escuro estrelado, belo….. Quanto mais escuro, mais belo. Uma multidão de pequenas luzes nos acenam… os planetas com seus brilhos firmes, as estrelas com suas emissões tremeluzentes….

Cobrindo todo o céu está a Via Láctea que só se revela para os que não têm mais luzes neste mundo para os que se decepcionaram totalmente com as ilusões da Terra.

Um mundo infinito se nos revela, o sol ardente daquele lugar, cede para uma briza suave, reconfortante, cariciosa. Novos sonhos despertam outra vontade de viver. Mas o corpo cansado entrega-se a um leito humilde, desprezado…. pobre.

O espírito deixa temporariamente a forma física para lançar-se no espaço, leve, ágil, capaz de flutuar e viajar…...até às estrelas, seus novos amores. Irmãos, pais, filhos, netos..Tantos amores que estavam ofuscados voltam a brilhar. As pessoas também são dignas de amor, os sofredores, os que perderam tudo, mas que tem o coração em processo de purificação. São os mesmos que Jesus trazia junto de si.

Ao aproximar-se, aqueles pontos de luz, aquelas estrelas pequeninas agigantam-se. Aquela alma encanta-se com o tamanho, com as cores com a energia colossal das suas ondas eletromagnéticas, com as famílias planetárias que as cercam, com tantas humanidades que começam embrutecidas, mas gradualmente percorrem o penoso e belo caminho das ascensão, da iluminação….

Aquela alma que estava há pouco decepcionada volta deslumbrada para a sua abençoada e pequena habitação. Ao retornar, contempla o seu planeta à distância, divisa novamente o Sol. Ali, longe da Terra não há mais apagar das luzes.

Aprendeu que, na Terra o amor brilha e fenece para brilhar de novo no alvorecer, acima das folhas e flores orvalhadas. Mas ao deixar a Terra poderá olhar seu amor numa luz perene, para sempre, num contexto de infinito.