O
filantropo alemão, que citamos em artigo anterior, ao mencionarmos a
adesão ao pensamento reencarnacionista por seguidores de outras
concepções filosófico-religiosas, têm enviado suas inspirações
ao mundo terrestre. Procura estimular atividades benemerentes, que
visem aliviar os sofrimentos, enxugar lágrimas, orientar, confortar.
Temos
como certo que ele tem incentivado os encarnados para ajudar
crianças, velhinhos, famílias fragilizadas, enfermos, etc.
Divaldo
Pereira Franco, por exemplo ao psicografar o livro "Transição
Planetária" ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda,
noticia a ação dessa personagem elevada, na página 157. Eis o
relato:
"Tomando
conhecimento do nosso interesse em conhecer algumas obras de
beneficência, para ampliar o nosso aprendizado, o amigo Aurélio
indicou-nos uma Casa de amor dedicada ao repouso de pacientes saídos
de hospitais, que antes ficavam ao desamparo, no difícil período da
convalescença, principalmente aqueles que vinham de cidades
interioranas para tratamentos
cirúrgicos.
Dando-nos corretas informações, demandamos o abençoado lar, em
edifício moderno de três pisos, com diversos setores de atendimento
aos sofredores do caminho, assim como realizando atividades
doutrinárias do Espiritismo.
Fomos
recebidos, à entrada, por venerável benfeitor da Humanidade, que
deixara na Terra uma obra incomum nas terras da antiga África
equatorial francesa, e que também cooperava naquele ninho de amor."
Podemos
concluir que prosseguimos no mundo espiritual na mesma situação
moral que nos encontramos na Terra. Se ajudamos o próximo com amor e
desinteresse, poderemos continuar no além servindo e ajudando em
nome de Jesus.
Para
os que não tiveram oportunidade de conhecer mais detalhes sobre o
Schweitzer, vou relatar de memória um fato de li há anos, do livro
“O Profeta das Selvas” de Hermann Hagedorn.
O
Dr. Schweitzer havia deixado sua terra Natal, Alemanha, país que se
destacava pelo progresso, segurança e conforto. Tinha acrescentado
ao seu rico currículum o título de medico, exclusivamente para
prestar serviços na África Equatorial Francesa, em Lambaréné no
Gabão. Escolheu essa região por ser à época a mais desassistida
do planeta, onde campeavam epidemias, inclusive de malária.
Certa
feita o Dr. Schweitzer estava arrastando pesado tronco de árvore para construir
um hospital em favor da população local. Observou um nativo
vestido à moda européia, isto é, com terno e gravata. Dirigiu-se
ao cidadão e pediu:
– Por favor, pode me ajudar a deslocar esse tronco? Ao que o cidadão respondeu: Eu sou doutor, não faço esse tipo de trabalho (?!). Ao que Schweitzer redarguiu: eu tentei ser doutor, mas não levo jeito. Continuou a arrastar o pesado fardo com bom humor.
– Por favor, pode me ajudar a deslocar esse tronco? Ao que o cidadão respondeu: Eu sou doutor, não faço esse tipo de trabalho (?!). Ao que Schweitzer redarguiu: eu tentei ser doutor, mas não levo jeito. Continuou a arrastar o pesado fardo com bom humor.
Schweitzer
passou 52 anos, até sua morte - aos 92 anos - trabalhando desinteressada e dedicadamente em favor
dos habitantes da região.
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