Destina-se a divulgar a filosofia e o movimento da campanha do quilo.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Sobreira presente a uma festa de final de ano
Tarefa de praxe entre nós, legionários do quilo é divulgar a Doutrina Espírita e o Evangelho de Nosso Senhor e Mestre Jesus.
Há vinte dias, aproximadamante, proferia uma palestra sobre a Doutrina Espírita, a Senhora V. G. encontrava-se na mesa; era a responsável pela prece.
Enquanto eu falava observei algumas movimentos algo emotivos da Sra. V. Ao encerrar a reunião, explicou:
Enquanto você falava, voltava à memória fatos que observei em minha juventude com Elias Sobreira:
Residia em São José do Belmonte, onde Sobreira tinha vários parentes. Algumas senhoras ante a expectativa da visita de Sobreira, mostravam-se preocupadas e algo sobresaltadas.
Quando o fundador da Campanha do Quilo chegou na cidade procurou sem detença realizar uma ação de benemerência. Identificou um grupo de pessoas pobres, providenciou um lanche, estacionou em uma praça, diante de uma farmácia, reuniu os necessitados, proferiu uma prece à Jesus e iniciou distribuição de lanches.
As pessoas mais conservadoras comentavam, "Ave Maria, meu Deus lá vem um espírita, olha o que faz o Elias..."
Em outra ocasião, em uma noite de final de ano, reuniam-se personalidades de destaque social, políticos da região e desenbargadores. Alguns eram parentes do Elias Sobeira. A situação de sobressalto permanecia: havia quem comentasse: Elias vai comparecer, ai meu Deus alguma coisa vai acontecer....
De fato, quando todos estavam reunidos, Sobreira presente, prestes a inciar o consumo do alimento, Sobreira declarou: antes do jantar, vamos fazer uma prece. Proferiu uma prece e todos então puderam iniciar o consumo do banquete.
Mas as preocupações não cessaram. Será que haverá mais um impacto? Sobreira retirou do bolso uma mochila, mostrou-a aos circunstantes e lançou um apelo: Estamos realizando obras beneméritas, aqui todos podem contribuir. O choque cultural foi significativo.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Campanha do quilo e desintoxicação do espírito
“De
cada vez que praticamos uma boa ação, um ato generoso, uma obra de
caridade, de dedicação, a cada sacrifício do “eu”, não
sentimos uma espécie de dilatação interior? Alguma coisa parece
expandir-se em nós; uma chama acende-se ou aviva-se nas profundezas
do ser.
Essa sensação não é ilusória. O Espírito
ilumina-se a cada pensamento altruísta, a cada impulso de
solidariedade e de amor puro. Se esses pensamentos e atos se repetem,
se multiplicam, se acumulam, o homem acha-se como que transformado ao
sair de sua existência terrestre; a alma e seu invólucro fluídico
terão adquirido um poder de radiação mais intenso.”
DENIS,
Léon – O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Cap XIX - A Lei dos Destinos - Edição FEB.
Certa feita, após realizar a campanha do quilo
um amigo me disse: Submeti-me a um tratamento de desintoxicação.
Podemos afirmar com Léon Denis, o poeta filósofo e o mais atuante
continuador de Allan Kardec na Europa do final do Século XIX, que a
sensação do nosso amigo não foi ilusória.
Ainda, em nosso estado evolutivo, quando nos
vemos em certos ambientes, ouvindo determinadas conversações
destrutivas, sensuais, violentas, caluniosas, que desmerecem pessoas
ausentes, e outras da espécie; quando atuamos com egoísmo com
orgulho, humilhando os mais fracos ou simplesmente quando somos
descortezes com o próximo, atraímos energias deletérias, malsãs
que permanecem agregadas ao perispírito. Tais energias, se não
forem substituídas pelas vibrações equilibradas do bem, se não
reagirmos com determinação acabam por provocar a sensação de
tristeza, desanimo e podem mesmo causar doenças.
Os remédios para tal estado de coisas é a
auto educação moral. Aquela que nos leva a adquirir hábitos,
costumes melhores. A oração, o estudo e a meditação em torno de
temas elevados, a alegria sã, respeitosa, a prática da caridade
acima de tudo são antidotos ao mal e vão purificando nossa alma
nosso eu.
Uma campanha do quilo, de fato nos dá a
sensação de leveza e de alegria interior, campanhas repetidas
frequentemente, uma vez, duas, tres, quatro, cinco, ou até mais por
mês vão consolidando essa sensação. Em uma palavra, nos
desintoxicam.
As consequencias na limpeza e da saúde da alma
é que nos predispõe ao perdão, vão nos livrando do sentimento
patológico da mágoa e do rancor. Com o tempo o legionário do quilo
passa a não sentir mais raiva ou qualquer sentimento de vigança.
O espírito ganha um grau de vibração que se
alguém o ofender, o legionário passa a ter piedade do ofensor. Ou
seja, a alma está significativamente desintoxicada.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Mensagem espírita cristã nos lares
Por volta de março-abril de 1978 viajamos Antonio Alves de Sá Sobrinho e eu (Isoláquio) para visitar algumas instituições espíritas, no Rio em Minas Gerais, no Paraná e em São Paulo.
Um dos nossos objetivos era manter contato com gráficas que imprimissem mensagens espíritas e que eventualmente pudessem abastecer as atividades da campanha do quilo em Recife.
Estávamos ainda no início do bom constume de distribuir mensagens no decorrer da campanha. Algumas instituições imprimiam suas próprias mensagens, mas outras ainda tinham dificuldades em obtê-las.
Em Mirassol, Interior de São Paulo residia uma dupla de espíritas - Osvaldo Cordeiro e Adelino da Silveira, que distribuíam mensagens para todo o Brasil. Fomos até Mirassol.
Pernanecemos uns dois dias em companhia dos amigos antes de retornar. Procurávamos trocar idéias sobre organização de instituições espíritas, melhores médotos de estudo e trabalho.
Conhecemos os médotos de distribuição de mensagens (a maior parte das, se não todas, mensagens que distribuíam eram provenientes da mediunidade de FC Xavier, de quem eram amigos pessoais). Mostravam-nos com entusiasmo como oferecer discretamente tais mensagens aos interlocutores, atendentes de lojas, cobradores de ônibus e vez por outra, algum transeunte.
Certa feita, dirigimo-nos para rodoviária e o Osvaldo ofereceu uma mensagem a um funcionário da empresa de ônibus. Ato continuo perguntou como eram nossos trabalhos de campanha do quilo e como eram distribuídas as mensagens. Explicámos que a campanha consistia em pedir de porta em porta gêneros de primeira necessidade e dinheiro para manutenção de orfanatos e abrigos de idosos.
Insistiu o Osvaldo e como é a distribuição das mensagens. Descrevemos que após o pedido de colaboração, independentemente de o interlocutor haver contribuído ou não ofereciamos a mensagem.
O Osvaldo entre admirado e perplexo, no bom sentido, perguntou: Vocês distribuem as mensagens nos lares!...
Aquela admiração comunicou uma verdade sábia: o lar é a base da formação moral e intelectual do ser humano na terra é o melhor e mais eficiente educandário. Divulgar o bem, o amor a mensagem imortalista no lar é um grande e valioso serviço.
...
Fatos que observamos posteriormente na campanha do quilo nos comprovaram que a campanha é um canal imensamente eficaz de divulgação do Espiritismo Cristão nos lares, nas lojas, nos supermercados, nos antros de viciação e de crime, nos prostíbulos.... A Luz de Jesus penetra por toda a parte!
Vale a pena realizar a Campanha do Quilo!
Um dos nossos objetivos era manter contato com gráficas que imprimissem mensagens espíritas e que eventualmente pudessem abastecer as atividades da campanha do quilo em Recife.
Estávamos ainda no início do bom constume de distribuir mensagens no decorrer da campanha. Algumas instituições imprimiam suas próprias mensagens, mas outras ainda tinham dificuldades em obtê-las.
Em Mirassol, Interior de São Paulo residia uma dupla de espíritas - Osvaldo Cordeiro e Adelino da Silveira, que distribuíam mensagens para todo o Brasil. Fomos até Mirassol.
Pernanecemos uns dois dias em companhia dos amigos antes de retornar. Procurávamos trocar idéias sobre organização de instituições espíritas, melhores médotos de estudo e trabalho.
Conhecemos os médotos de distribuição de mensagens (a maior parte das, se não todas, mensagens que distribuíam eram provenientes da mediunidade de FC Xavier, de quem eram amigos pessoais). Mostravam-nos com entusiasmo como oferecer discretamente tais mensagens aos interlocutores, atendentes de lojas, cobradores de ônibus e vez por outra, algum transeunte.
Certa feita, dirigimo-nos para rodoviária e o Osvaldo ofereceu uma mensagem a um funcionário da empresa de ônibus. Ato continuo perguntou como eram nossos trabalhos de campanha do quilo e como eram distribuídas as mensagens. Explicámos que a campanha consistia em pedir de porta em porta gêneros de primeira necessidade e dinheiro para manutenção de orfanatos e abrigos de idosos.
Insistiu o Osvaldo e como é a distribuição das mensagens. Descrevemos que após o pedido de colaboração, independentemente de o interlocutor haver contribuído ou não ofereciamos a mensagem.
O Osvaldo entre admirado e perplexo, no bom sentido, perguntou: Vocês distribuem as mensagens nos lares!...
Aquela admiração comunicou uma verdade sábia: o lar é a base da formação moral e intelectual do ser humano na terra é o melhor e mais eficiente educandário. Divulgar o bem, o amor a mensagem imortalista no lar é um grande e valioso serviço.
...
Fatos que observamos posteriormente na campanha do quilo nos comprovaram que a campanha é um canal imensamente eficaz de divulgação do Espiritismo Cristão nos lares, nas lojas, nos supermercados, nos antros de viciação e de crime, nos prostíbulos.... A Luz de Jesus penetra por toda a parte!
Vale a pena realizar a Campanha do Quilo!
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
ÚLTIMA MENSAGEM DO IRMÃO SOBREIRA PARA OS LEGIONÁRIOS DO QUILO
Meus mui amados legionários do quilo!
Meus votos de união e amor, esperança e fé com
Jesus.
Não se esqueça de que, o saco de padaria
carregado no ombro,
representa a cruz que o Mestre carregou.
A mochila na mão pedindo a qualquer transeunte
na rua
ou em qualquer outro lugar, representa a coroa
de espinho.
Oh!...Meus irmãos
Pelo amor de Jesus, façam o programa da
Campanha do Quilo,
de maneira que coloque este saco no ombro,
esta mochila na mão
atendendo ao Mestre do Calvário, pelo amor que
Ele tem a nós.
E fiquem certos. Se nós permanecermos fiéis a
este programa:
saco no ombro e mochila na mão, o saco e a
mochila, esmagarão o orgulho soberbo.
Vaidade tola e o egoísmo tacanho. Ficaremos
simples como Jesus quer;
Como um passarinho a compreender a obra Santa
D'Ele.
sábado, 2 de novembro de 2013
Missão dos Espíritas
Ó
verdadeiros adeptos do Espiritismo!... sois os escolhidos de Deus!
Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis
sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos
trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai.
(…)
Que
importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente
lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o
pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.
Erasto
- Paris 1863
– KARDEC, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Edição
FEB
Em
maio de 1977 após assumir a presidência executiva da Escola do
Quilo, visitamos diversas instituições espíritas e convidamos
trabalhadores mais dedicados e assíduos na campanha do quilo para
compor a diretoria. Selecionei, em princípio jovens estudiosos do Espiritismo; adicionalmente aceitei indicações. Diretoria formada,
reunimo-nos para traçar planos de trabalho.
Naquela
época, participávamos da campanha na Casa dos Humildes em
companhia de Elias Sobreira. Quando terminávamos a atividade, nas
ruas, o conhecido amigo de Sobreira e também pioneiro da campanha,
João Rodrigues da Costa chegava com uma kombi para conduzir o
produto da arrecadação à Casa dos Humildes que é um lar de
idosas.
João
Rodrigues solicitou que eu comparecesse a uma reunião de mediunidade
no Núcleo Espírita Centelha de Jesus porque havia um orientador
espiritual que desejava transmitir uma mensagem.
Em
uma segunda feira compareci ao Centelha. Casa cheia, vibrações
espirituais harmoniosas pairavam no ar. Muita gente estava na
instituição em busca de conforto para suas aflições. Como nos
tempos de Jesus homens, mulheres, jovens, ricos e pobres,,,,, todos
aportavam à casa espírita confiantes nos recursos do consolador.
Convidado,
adentrei a uma cabine onde se encontrava em transe o João Rodrigues.
O espírito saudou-me com palavras fraternas. Perguntou como estava a
Escola do Quilo. Respondi que estava bem (na verdade eu ainda era um
jovem inexperiente, pouco sabia de administração de instituições
espíritas – respondi com insegurança). O espírito prosseguiu com
diversas instruções e rematou:
- Todos os diretores da Escola do Quilo são médiuns. Preciso vigilância e apego ao Evangelho, aos princípios superiores de amor, renúncia, paciência, perdão... porque vocês serão perseguidos – se não o forem pelos homens serão pelos espíritos que não desejam o desenvolvimento do Espiritismo. Não temam, não desanimem, apenas pratiquem o Amor ensinado pelo Divino Mestre, não se esqueçam que os meninos das ruas somente atiram pedras em árvores que produzam bons frutos.
Quando
vos encontrardes em meio à incompreensão, à ingratidão, mesmo à
calúnia, lembrai-vos de que com a dor, Jesus está informando que
estais no caminho certo.
Persisti,
porque o progresso está ocorrendo e a felicidade espiritual não
tardará.
Aquela
mensagem foi muito útil em diversas ocasiões. O pensamento de que
os discípulos do Cristo foram perseguidos e que sofreram
perseguições gratuitas, serve de apoio para o prosseguimento da
tarefa.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O que leva as pessoas a fazerem campanha do quilo?
A piedade é o grande móvel dos
legionários do quilo. Segundo a parábola do bom samaritano o que
socorreu o homem caído foi aquele que foi tocado de compaixão.
No mundo em que vivemos, o sofrimento
material, a necessidade a fome, as duras provas do abandono, são
diversas vezes, visíveis para todos. Em muitas partes do nosso
planeta, pessoas pobres, sofredoras, algumas vezes vencidas pelo
alcool, pelas drogas, pelo desprezo dos familiares, estendem as mãos
e mendigam o pão cotidiano.
Crianças que poderiam ser nossos
filhos, nossos netos.... Velhinhos alquebrados sem assistência e sem
carinho vagueiam nas ruas em busca de um pouso.... Enfrentam as
intempéries, expostos a possíveis ações de pessoas inclementes,
cruéis.
Muitos dos nossos conhecidos se queixam
da sensação de incapacidade de fazer o bem. Por vezes se aproximam
e oferecem uma moeda, ou, quando muito um pão, uma roupa, ou prato
de sopa. Mas sabem que esses benefícios se consomem e a necessidade
retorna em breve. Sabem que poucas pessoas se dispõem a abrigar os moradores de rua; a oferece-lhes teto e vida digna.
É exatamente em meio a reflexões como
esta que surge o magnífico trabalho da campanha do quilo. Fundada em
1938 no Rio de Janeiro para recolher donativos de porta em porta para
um lar de crianças carentes, a campanha realizada continuamente nos
dias de folga, sábados, domingos e feriados, provê, quase 70 anos
depois, bens de primeira necessidade a centenas de pessoas fragilizadas, de
crianças, velhinhos e enfermos pobres.
Com saco branco às costas e mochila
nas mãos caminha o legionário pedindo para quem tem para dar a quem
não tem. Com o coração feliz, porque cheio de amor, prossegue o
tarefeiro do bem. A piedade que sente pelo próximo converte-se em
serviço, em ajuda concreta. As mais altas aspirações de sua alma
sensível estão satisfeitas; a consciência está apaziguada.
Realizar a campanha do quilo é um
dever de consciência. Realizar o dever é ter a consciência
tranquila. Ter consciência tranquila, significa conquistar a Paz
Interior.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade de Petrolina inicia a campanha do quilo
No dia 29.9.2013 tiveram início as atividades da campanha do quilo no Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade, na cidade de Petrolina, Pernambuco.
A implantação dessa atividade contou com o apoio de recursos oferecidos pela Internet e de telefonia. Esse é um bom exemplo de utilização da tecnologia a serviço do Bem. Ericka Marta residente em Petrolina obteve informações a respeito do processo de implantação e condução da campanha por meio de comunicações com Isoláquio residente em Recife, atual responsável pelas publicações do Blog da Campanha do Quilo e que está exercendo a função de conselheiro da Fraternidade do Quilo. Segue entrevista que Érica concedeu ao Blog da Campanha do Quilo.
Quando e como você conheceu o Espiritismo?
Tive a felicidade de conhecer essa Doutrina consoladora entre os anos de
1992 e 1993, recém-chegada para morar no bairro da Encruzilhada, em Recife-PE,
fui a uma reunião pública no Centro Espírita Luz e Amor, quando uma querida
amiga chamada Carine me fez o convite para participar da juventude deste mesmo
Centro. Daí tive o grande prazer de fazer parte de uma juventude bem engajada,
fui evangelizadora e ainda hoje me lembro com muito carinho e saudades desse
tempo.
Você já possuía alguma experiência com a campanha do quilo?
Minha primeira experiência na Campanha foi ao lado de uma pessoa que
tenho bastante admiração pelos trabalhos dedicados à Doutrina Espírita que é o
Senhor Correia, no Centro Espírita Missionários da Luz, em Olinda, mais ou
menos no ano de 2004. Apesar de já ter ouvido falar da Campanha, participar
efetivamente foi muito importante para que eu pudesse contribuir minimamente
com a Seara do nosso querido Mestre Jesus.
Quais as razões que a levaram a residir em Petrolina?
Vir morar nesta cidade, que eu já tenho um grande carinho, não estava
nos meus planos e isso se deu no final de 2005, depois que meu esposo passou em
um concurso público e sua lotação seria aqui em Petrolina.
Relate para nós como conheceu o Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade,
o que você frequenta hoje?
No início do ano passado tive a oportunidade de assistir algumas
reuniões públicas, mas não dei continuidade. Quando foi no mês de junho deste
mesmo ano, recebi o convite de um colega de trabalho, que na época era
presidente deste Centro, para participar das palestras comemorativas de
aniversário do Centro e a partir de então me tornei uma frequentadora mais
assídua, comecei novamente o curso do ESDE[1] e
especialmente neste grupo tive a oportunidade de fazer laços de amizades e
comecei a me interessar em participar mais dos trabalhos desenvolvidos no
centro.
Você, há algum tempo, realizava trabalhos de promoção social no centro
espírita em Petrolina. Explique como funciona essa atividade.
Durante o curso do ESDE tive vontade de contribuir na evangelização
infantil, e posteriormente na evangelização dos idosos. Em companhia da
responsável por esta atividade no centro, fiz algumas visitas domiciliares aos
idosos que participam deste trabalho e que são cadastrados para receber a cesta
básica, com isso pude constatar a realidade difícil que cada um deles tem
enfrentado no seu dia-a-dia. Muitos deles criam os netos e são os únicos
provedores do lar.
A evangelização dos idosos acontece todos os sábados pela manhã e é feita
uma escala de trabalhadores para estudar com eles os temas do Evangelho Segundo
o Espiritismo.
Atualmente está começando um novo curso de Evangelização de gestantes,
seguindo as orientações da FEB[2] e
fiquei muito feliz com o convite de poder contribuir com mais esse trabalho
nessa casa espírita que tanto tem me dado oportunidades de crescimento interior
através do trabalho.
Como e quando surgiu a ideia de realizar a campanha do quilo?
Numa das reuniões de planejamento do Centro, conversamos a respeito de
vários departamentos e quando falávamos sobre o serviço de assistência social,
falou-se do desejo de aumentar o número de idosos que são assistidos. Outro
aspecto que foi abordado é que entre as pessoas que chegam na casa espírita,
muitas têm vontade de trabalhar, mas ainda não têm o conhecimento doutrinário
necessário para desenvolver alguns trabalhos. Daí surgiu a possibilidade de
implementar um trabalho como a campanha do quilo, que pudesse ser desenvolvido
por qualquer pessoa, e que através desse trabalho nós pudéssemos trabalhar os
valores morais e a reforma íntima que tanto a Doutrina Espírita nos convoca.
Com a campanha também poderíamos aumentar os donativos para a confecção de
cestas básicas e aumentar o número de idosos beneficiados.
Quais as dúvidas e receios iniciais que vocês experimentaram quando
pensaram em fazer a campanha do quilo?
Nossa querida companheira de trabalho, que atualmente é responsável pelo
departamento social e da infância e juventude compartilhou que uma das
preocupações seria conseguir trabalhadores comprometidos para iniciar e dar
continuidade ao trabalho, por isso foi sugerido que ao divulgar nas reuniões
públicas essa campanha as pessoas interessadas dessem seus nomes e que a partir
de 20 inscritos iríamos iniciar o planejamento da campanha. Outros
questionamentos foram de como a comunidade reagiria a esse trabalho, como
deveríamos abordar as famílias; em caso de um caravaneiro se deparar com alguma
situação de emergência espiritual e a pessoa peça o auxilio naquele momento,
como proceder e por quanto tempo se deve demorar na assistência, pode-se
aplicar passes; como deveríamos distribuir as duplas, caso tenhamos muitas
pessoas, pode ser feita várias ruas ao mesmo tempo, ou deve o grupo permanecer
todo junto na mesma rua e só depois todo o grupo iniciar uma nova rua. Fomos
procurar orientação no site da Federação Espírita de Pernambuco, e para nossa
felicidade, lá estava sendo divulgado o blog da Fraternidade Espírita de
Campanha do Quilo de PE a qual, na pessoa do Isoláquio tem nos dado muitas
orientações e incentivado nosso trabalho. Também pesquisando na internet
encontramos um material muito esclarecedor da Campanha da Fraternidade Auta de
Souza que também tem nos ajudado muito.
Vocês solicitaram apoio e orientação da Fraternidade da Campanha do
quilo para darem início as atividades. Essas orientações foram suficientes?
Ainda permanecem muitas dúvidas?
Como descrevi acima, muitas dúvidas foram sanadas com as orientações da
Fraternidade e foram suficientes para implementarmos o trabalho, mas tendo em
vista que estamos bem no início, só tivemos uma campanha até agora, no decorrer
na troca de experiência dos participantes outras dúvidas vão surgindo, que faz
parte do processo normal de construção de um conhecimento, ou de um novo
trabalho. Por isso ainda permanecemos em contato com o Isoláquio e desejando
uma visita para estreitarmos ainda mais os laços de fraternidades entre nós do
movimento espírita.
Vocês têm opiniões diferentes das orientações que foram fornecidas pela
Fraternidade a respeito de como a campanha deve funcionar?
Não, até o presente momento. O que surge são apenas dúvidas.
Quantas pessoas realizaram a primeira campanha do Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade de Petrolina?
Compareceram 22 pessoas para a primeira campanha realizada pelo nosso
centro.
Quais, se é que houve, medos e dúvidas quando saíram às ruas?
Não diria medo, mas como todo novo trabalho, principalmente levar a
Doutrina Espírita aos lares e contribuir na grande Seara do Mestre, ficamos um
pouco apreensivos com a grande responsabilidade. No entanto estávamos
confiantes na assistência espiritual dos mentores da casa e isso foi refletido
na tranquilidade com que tudo transcorreu na nossa primeira caravana.
O que se passa nos corações e mentes quando se realiza a campanha?
O que ficou mais marcante para mim é poder ter a oportunidade de fazer
um pouco, para retribuir minimamente a misericórdia de Deus em todas as
expressões da vida e do amor que através da vinda do nosso querido Mestre Jesus
ficou ainda mais evidenciada.
Você acha que vale a pena continuar realizando a campanha?
Tenho certeza de que a campanha deve continuar, pois nos dá uma
oportunidade de praticar o amor através da caridade e com isso conseguirmos a
tão desejada reforma interior, sem contar o trabalho de assistência espiritual
aos lares, ao bairro e ao progresso moral de nossa sociedade pois temos um
compromisso coletivo de nos amarmos e nos ajudarmos uns aos outros. Divulgar a
Doutrina Consoladora de porta em porta, e também poder auxiliar muitas famílias
com a contribuição material que é arrecadada.
Quais os benefícios espirituais esperados para quem realiza a campanha?
Praticar o amor (caridade), a humildade e o perdão. Acho que essas são
as bases dos benefícios alcançados.
Você acha que a atividade da campanha pode trazer boas vibrações para as
atividades do centro espírita?
Não tenho dúvidas que isso pode acontecer, pois um Centro Espírita não
está num determinado local por acaso. Existem compromissos que desconhecemos e
a campanha é uma grande oportunidade de evangelizar os lares daquela
localidade, o que pode contribuir para a ampliação do número de trabalhadores
encarnados e desencarnados e consequentemente ampliando os trabalhos
desenvolvidos pela casa espírita.
Faça algumas considerações finais.
Acho que posso dar as considerações finais citando uma experiência muito
feliz nesta nossa primeira campanha. Lendo as matérias do blog da Fraternidade
uma delas me chamou particularmente a atenção que era a seguinte: Pode-se
durante a campanha pedir aos pobres? Pois bem, aqui estou para dar-lhes um
exemplo. Nunca me esquecerei daquele olhar. Ao abordar o lar de uma das idosas
que são beneficiadas pela nossa assistência social através da entrega de uma
cesta básica por mês, aquela senhora conseguiu me emocionar profundamente, ao
perguntar se ela poderia contribuir com qualquer coisa. Diante disso, aquela
senhora, desprovida de quase tudo, trouxe de sua humilde residência, dois
quilos de alimentos, com um sorriso radiante em seu rosto demonstrando a
felicidade em ajudar aos mais necessitados. Foi um dos dias mais felizes de
minha vida, porque através daquela senhora, o Mestre Jesus estava ali, me
ensinando a parábola do Óbolo da Viúva, resumindo toda a sua moral na humildade
e na caridade.
Obrigado Ericka. Fazemos votos que a campanha do quilo que se inicia
possa prosseguir por muitos anos produzindo paz, boas vibrações, conforto e
estímulos benéficos para muitas pessoas.
sábado, 28 de setembro de 2013
Pode-se aplicar passes durante o desenrolar da Campanha do Quilo.?
Na campanha do quilo utiliza-se a prece, que também transmite energias espirituais, biológicas e físicas semelhantes ao passe. Podemos comparar a assistência fluidoterápica da campanha do quilo a eficiente ação de primeiros socorros. Se houver necessidade e receptividade pelo paciente e ou pela família, é usual oferecer-se uma prece.
Caso se observe que alguém, em uma residência, precise de passes, deve-se indicar um centro espírita.
Passe - fluidoterapia especializada. Emissão de energias espirituais, biológicas e físicas de um ser encarnado ou desencarnado dirigida a propósitos terapêuticos específicos em favor de um paciente.
Passe é poderoso recurso com efeitos desobsessivos e valioso
coadjuvante em tratamentos de saúde.
Passe significar passar. Diferentemente da imposição das
mãos, no passe se realizam movimentos que tem efeitos diversos sobre o
paciente. Há passes estimulantes, calmantes, dispersivos, concentradores de
fluidos, etc.
Nos centros espíritas, existe um aparato mais adequado para a assistência com o uso do passe. Os espíritos inspiram e algumas vezes indicam claramente as melhores ações do passe. Passes estimulantes, por exemplo, aplicados em situações em que há necessidade de passes calmantes pode agravar os problemas.
Nos centros espíritas, existe um aparato mais adequado para a assistência com o uso do passe. Os espíritos inspiram e algumas vezes indicam claramente as melhores ações do passe. Passes estimulantes, por exemplo, aplicados em situações em que há necessidade de passes calmantes pode agravar os problemas.
O passista é um indivíduo que estuda o tema e aplica passes
sistematicamente. Esse trabalho, por sua característica, deve realizar-se em um
ambiente em que existam recursos apropriados.
Nos centros espíritas que têm reuniões organizadas, em que
se cultive conhecimento e prática do Espiritismo cristão, teremos as condições
desejáveis para a realização desse tipo de assistência.
sábado, 21 de setembro de 2013
UM DOS BENEFÍCIOS QUE A CAMPANHA OFERECE
Há uma frase na entrada do Cenáculo
Espírita Casa de Maria – instituição espírita que conta com a
campanha do quilo para manutenção de uma creche, que diz:
Há quem precisa de ajuda e há quem
precisa ajudar. Perguntei ao presidente da instituição qual o autor
do pensamento, mas ele não soube dizer com precisão. Disse que foi
um dos trabalhadores da casa.
A frase revela uma necessidade pouco
percebida – nós precisamos ajudar os necessitados. Precisamos
desenvolver os sentimentos de amor ao próximo de caridade de cuidado
com o semelhante.
A campanha do quilo, por sua vez
promete a quem realiza-la com fequencia:
BENEFÍCIOS QUE A CAMPANHA OFERECE:
a) alijar de nossas almas o orgulho, a
vaidade e o egoísmo;
…....
Alijar quer dizer eliminar. Parece-me ,
à primeira vista, difícil que uma ação educacional obtenha
tamanho êxito, mas como me considero aprendiz dos temas da campanha,
não vou contestar de início. Acho porém que precisamos desenvolver
um método ou uma ciência que nos mostre as realidades morais.
Poderíamos, em um esforço de
tentativas e erros sugerir aos pesquisadores que examinem as pessoas
que fazem campanha a mais ou menos tempo.
Vejamos um exemplo: Elias Sobreira.
Luzia Amaral Sobreira a viúva do nosso
exemplo, relatou nos:
Um dia, ou melhor uma noite Sobreira
contemplava a rua através de uma janela de sua casa. Observou um mendigo que
se postava debaixo de uma marquise. O mendigo estava sem camisa.
Sobreira voltou-se para a esposa e disse: eu tenho uma dúzia de
camisas e aquele irmão não tem nenhuma; isto não é justo. Retirou
uma camisa do seu armário, franqueou a rua e entregou a peça ao
semi desnudo.
Para quem privou da amizade de Sobreira
sabe que se ele tinha uma obsessão era praticar o bem – aliviar a
dor. Disse-me certa vez – se eu puder evitar um mal a uma formiga
não medirei esforços para tal.
Cabe apenas uma pergunta: o Sobreira
nasceu assim mesmo ou desenvolveu esse grande coração por causa da
campanha do quilo? Se a campanha retirou o egoísmo do Sobreira,
penso que pode também livrar nosso coração desse peso.
Mas a proposta de pesquisar os reais
efeitos da campanha do quilo nas pessoas, permanece de pé. Está reservado ao futuro a analise científica de tais efeitos.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Sempre Viva
Sempre Viva é uma instituição é uma casa de apoio aos portadores de AIDS. Há pessoas sem recursos que estão abrigadas la. Quem puder, ajude.

sábado, 7 de setembro de 2013
Independência do Brasil
Amigos hoje é comemorado o dia nacional do Brasil. Sem diminuir nenhum outro povo, vamos homenagear o Brasil.
Lembremos a missão espiritual que, mesmo antes da revelação de Humberto de Campos (espírito) que ditou a Chico Xavier "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", Olavo Bilac, também pelo mesmo médium já havia ensinado:
Desde o Nilo famoso, aberto ao sol da graça,
Da virtude ateniense à grandeza espartana,
O anjo triste da paz chora e se desengana,
Em vão plantando o amor que o ódio despedaça.
Tribos, tronos, nações... tudo se esfuma e passa.
Mas o torvo dragão da guerra soberana
Ruge, fere, destrói e se alteia e se ufana,
Disputando o poder e denegrindo a raça.
Eis, porém, que o Senhor, na América nascente,
Acende nova luz em novo continente
Para a restauração do homem exausto e velho.
E aparece o Brasil que, valoroso, avança,
Encerrando consigo, em láureas de esperança,
O Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho.
(do livro Parnaso de Além Túmulo - Edição FEB)
Lembremos a missão espiritual que, mesmo antes da revelação de Humberto de Campos (espírito) que ditou a Chico Xavier "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", Olavo Bilac, também pelo mesmo médium já havia ensinado:
Brasil
Desde o Nilo famoso, aberto ao sol da graça,
Da virtude ateniense à grandeza espartana,
O anjo triste da paz chora e se desengana,
Em vão plantando o amor que o ódio despedaça.
Tribos, tronos, nações... tudo se esfuma e passa.
Mas o torvo dragão da guerra soberana
Ruge, fere, destrói e se alteia e se ufana,
Disputando o poder e denegrindo a raça.
Eis, porém, que o Senhor, na América nascente,
Acende nova luz em novo continente
Para a restauração do homem exausto e velho.
E aparece o Brasil que, valoroso, avança,
Encerrando consigo, em láureas de esperança,
O Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho.
(do livro Parnaso de Além Túmulo - Edição FEB)
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Fraternidade de Campanha do Quilo no Facebook.
Caros irmãos, estamos agora também presentes no Facebook através
da página "Fraternidade Espírita de Campanha do Quilo PE". Esperamos que
esta página cumpra o seu objetivo de divulgar o trabalho da Campanha do
Quilo, incentivando, esclarecendo e trazendo informações e curiosidades
deste trabalho de caridade baseado no amor do Mestre Jesus que
conhecemos a partir da iniciativa de nosso irmão Elias Sobreira.
Participe, curtindo nossa página e colaborando (postando na própria
página) com suas próprias vivências e questões que julgam importantes
ser divulgadas. Através das experiências dos irmãos Legionários, todos
teremos a oportunidade de refletir e amadurecer em nós, a importância
deste trabalho.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Objetivos da Campanha do Quilo
Segundo o coronel Arruda, responsável pela Campanha do Quilo do Lar Redenção (creche que ampara algo em torno de cem crianças), a campanha do quilo tem por objetivo, em ordem decrescente de importância:
a) Servir de apoio ao trabalho de aperfeiçoamento moral e espiritual. Essa ação ocorre por meio de oportunidades de combate ao egoísmo e ao orgulho. Na campanha do quilo, podemos exercitar o perdão, se observarmos os Dez Mandamentos da Campanha do Quilo e as Normas; afinal esses preceitos nos ensinam que devemos sempre manter a calma, o pensamento em Jesus e quando formos ofendidos, elevar no mesmo instante o pensamento a Deus em favor do ofensor. Segundo o Coronel, há um efeito colateral positivo nessa ação: com o combate ao orgulho e ao egoísmo, retira-se as bases de obsessões, ou seja a campanha colabora decisivamente para libertarmo-nos das influências dos espíritos quando essas influências forem negativas.
b) Divulgar a mensagem do Espiritismo Cristão por intermédio de distribuição de mensagens e dos bons exemplos;
c) Colaborar de maneira constante e sistemática com as casas de caridade, como creches, asilos e outras iniciativas de ajuda aos necessitados do pão material.
Podemos concluir que, de acordo com os conceitos desse trabalhador da Doutrina Espírita, os objetivos da Campanha do Quilo são predominantemente espirituais.
a) Servir de apoio ao trabalho de aperfeiçoamento moral e espiritual. Essa ação ocorre por meio de oportunidades de combate ao egoísmo e ao orgulho. Na campanha do quilo, podemos exercitar o perdão, se observarmos os Dez Mandamentos da Campanha do Quilo e as Normas; afinal esses preceitos nos ensinam que devemos sempre manter a calma, o pensamento em Jesus e quando formos ofendidos, elevar no mesmo instante o pensamento a Deus em favor do ofensor. Segundo o Coronel, há um efeito colateral positivo nessa ação: com o combate ao orgulho e ao egoísmo, retira-se as bases de obsessões, ou seja a campanha colabora decisivamente para libertarmo-nos das influências dos espíritos quando essas influências forem negativas.
b) Divulgar a mensagem do Espiritismo Cristão por intermédio de distribuição de mensagens e dos bons exemplos;
c) Colaborar de maneira constante e sistemática com as casas de caridade, como creches, asilos e outras iniciativas de ajuda aos necessitados do pão material.
Podemos concluir que, de acordo com os conceitos desse trabalhador da Doutrina Espírita, os objetivos da Campanha do Quilo são predominantemente espirituais.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Campanha do Quilo promovida pela Escola Espírita Maria de Nazaré
Parabéns aos diretores e cooperadores do Maria de Nazaré pela sua dedicação amorosa aos necessitados.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
JEAN MICHEL
O nome do nosso personagem, que é titulo dessa postagem é fictício. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Os fatos nos foram relatados como verdadeiros.
Os fatos nos foram relatados como verdadeiros.
Entrevistei Jean Michel
em sua residência, com o objetivo de ilustrar os conceitos que
seriam apresentados nas comemorações de aniversário da Escola do
Quilo de Pernambuco que ocorreram meses depois.
Nosso interlocutor
disse que havia sido padre. Encontrava-se no convento quando, certa
feita, o irmão superior o abordou transmitiu a orientação:
- Jean, escreva um artigo contra o Espiritismo.
- Como posso fazê-lo se não conheço o Espiritismo?
O orientador, passados
alguns dias entregou-lhe a Codificação Kardequiana. Jean Michel
dedicou horas a fio no estudo da coleção de livros. À medida que
lia e refletia, observou que os conceitos contidos naquelas obras
eram superiores às suas crenças. Perlustrou com interesse crescente
as páginas espíritas, até que concluiu a leitura de todos os
livros.
Em seguida leu a obra
“Roma e o Evangelho” de José Amigò Y Pellicer, publicado pela
FEB-Federação Espírita Brasileira.
Essa ultima obra
causou-lhe também viva impressão. Seu pensamento começou a receber
o impacto de grande e profunda renovação. Os conceitos consolidados
ao preço de longos esforços intelectuais recebiam um golpe fatal. A
razão contida na Doutrina Espírita apresentava-se como uma
revelação imponente – o cristianismo ganhava novo e imenso
alcance. A Fé não mais se chocava com a razão. Tudo era percebido
de modo harmônico. A obra divina apresentava-se como um todo
coerente. As leis dos mundos físico e espiritual, poderiam sere analisadas pela razão e confirmadas por fatos.
A palavra do Cristo,
pensava ele, sob esse enfoque, submeterá os mais cépticos. A
mensagem espírita restaurará o Evangelho e o mostrará com um
aspecto moderno, grandioso e genuíno.
Passados mais alguns
dias, o superior procura Jean Michel e interroga:
- Bom dia Sr Michel! Onde estão os artigos com as objeções contra o Espiritismo?
- Não os aprontei, respondeu Michel.
- Porque?
- Não posso combater uma Doutrina verdadeira e moralizadora qual o Espiritismo.
- O que me diz??!!
- Sim a majestosa argumentação de O Espírito da Verdade nas obras espíritas representam o Consolador prometido por Jesus em João. Aliás os cadernos que o senhor me entregou para escrever o artigo, devolvo-os em branco e aproveito a oportunidade para devolver-lhe também a batina. De agora em diante sou um cidadão comum, não mais um sacerdote.
Jean passou a
frequentar grupos de estudos espíritas. Tornou-se economista,
casou-se e constituiu família.
Um belo dia, Elias
Sobreira ocupou a tribuna da instituição que frequentava. Este, de
modo caloroso, com vigoroso magnetismo, falava sobre as excelências
da Campanha do Quilo e da caridade.
Jean decidiu aderir à
tarefa de pedir a quem tem para dar a quem não tem.
Durante as campanhas,
passou a perceber as vibrações de Bezerra de Meneses, de seus
auxiliares e a ouvir poesias durante toda a execução do trabalho.
Certo dia, realizava a
campanha em favor das internas do Abrigo Espírita Batista de
Carvalho. Caminhava pelas ruas estreitas e pobres de uma favela
chamada Coque. Divisou um bar. Dirigiu-se para lá, adentrou;
observou alguns homens que conversavam e consumiam alguma bebida
alcoolica. Abordou um dos circunstantes com educação e laçou o
pedido:
“Em nome do mestre
Jesus, peço um donativo para as idosas internas no Abrigo Batista de
Carvalho”. O interpelado mostrou expressão de desagrado;
levantou-se – tratava-se de um homem atlético e alto. Com os
punhos cerrados e voz alta, ameaçou:
- Retire-se imediatamente da minha presença homem sem valor. Desocupado, enganador. Apresse-se para que eu não arrebente seus dentes.Algo assustado, mas atento as orientações da Campanha do Quilo, fez menção de retirar-se em atitude humilde, quando um outro dos presentes ergueu-se – desta feita um homem ainda mais musculoso e mais alto do que o anterior; proferiu palavras em tom de ordem:
- Volte aqui! Jean Michel guardava a convicção que sofreria violenta agressão.Para surpresa de todos, o homem acrescentou:
- Esse é o Dr. Jean Michel. Homem respeitado que está realizando uma nobre tarefa. Aliás ele está pedindo para as senhoras internas no A E Batista de Carvalho, entre as quais encontra-se sua mãe – ao proferir essas palavras apontava para o homem que havia ameaçado Jean Michel. Eu sou mecânico e o Dr. Michel é meu cliente. Conheço-o muito bem. É um homem honrado. Todos aqui vão colaborar com a campanha do quilo – inclusive você... - indicou novamente o homem que havia ameaçado Jean Michel.
Todos cooperaram. Sem
nenhum sinal de satisfação pela humilhação experimentada pelo
ameaçador, agradeceu a cooperação de todos em nome de Deus.
Prosseguiu com o trabalho de amor ao próximo sem agastamento.
sábado, 1 de junho de 2013
Sugestão de mensagem a ser distribuída na campanha do quilo - II
Diário de Uma Criança que Não Nasceu
05 de outubro.
Hoje teve início a minha vida. Papai e mamãe não sabem. Eu sou menor que um alfinete, contudo, sou um ser individual.
Todas as minhas características físicas e psíquicas já estão determinadas. Terei os olhos de papai e os cabelos castanhos e ondulados da mamãe. E isso também é certo: eu sou uma menina.
19 de outubro.
Hoje começa a abertura de minha boca. Dentro de um ano poderei sorrir quando meus pais se inclinarem sobre meu berço.
A minha primeira palavra será “mamãe”. Seria verdadeiramente ridículo afirmar que eu sou somente uma parte de minha mãe. Isso não é verdade, pois sou um ser individual.
25 de outubro.
O meu coração começou a bater. Ele continuará sua função sem parar jamais, sem descanso, até o fim dessa minha existência. De fato, é isso uma grande dádiva de Deus.
02 de novembro.
Os meus braços e as minhas perninhas começaram a crescer até ficarem perfeitas para o trabalho; isto requererá algum tempo, mesmo depois de meu nascimento. Assim que for possível, enroscarei meus bracinhos no pescoço da mamãe e lhe direi o quanto eu a amo.
20 de novembro.
Hoje, pela primeira vez, minha mãe percebeu, pelo seu coração, que me traz em seu seio. Acho que ela teve uma grande alegria.
28 de novembro.
Todos os meus órgãos estão completamente formados. Eu sou muito grande.
02 de dezembro.
Logo mais poderei ver, porém, meus olhos ainda estão costurados com um fio.
Luz, cor, flores... como deve ser magnífico! Sobretudo, enche-me de alegria o pensamento de que deverei ver minha mãe... Oh! Se não tivesse que esperar tanto tempo! Faltam ainda mais de seis meses.
12 de dezembro.
Crescem-me os cabelos e as sobrancelhas. Já imagino como minha mãe ficará contente com a sua filhinha!
24 de dezembro.
O meu coraçãozinho está pronto. Deve haver crianças que nascem com o coração defeituoso. Neste caso, precisam sujeitar-se a delicada cirurgia para corrigir o defeito. Graças a Deus o meu coração não tem nenhuma anomalia, e serei uma menina cheia de vida e forças. Todos ficarão alegres com meu nascimento.
28 de dezembro.
Hoje minha mãe amanheceu diferente, está um pouco angustiada. Mas uma coisa é certa: nós vamos sair para um passeio.
Creio que ela quer se distrair um pouco, talvez comprar roupinhas para mim. É isso mesmo, estamos saindo para algum lugar.
Ih! Acho que estamos entrando em uma clínica. Deve ser para checar se a minha saúde vai bem. Que ótimo! Quando eu sair daqui, direi à minha mamãe o quanto lhe sou grata.
O médico está chegando...
Mas... esses instrumentos não são para um exame... Não mamãe! Não deixe ele se aproximar!
Ai, que horror! Esta é uma clínica de aborto! Socorro! Deixem-me nascer!
... Ninguém escuta meus gritos!
E meus sonhos de felicidade...
Minha vontade de ver a luz, as flores, as cores...
Tudo acabado...
Sim... Hoje... Hoje minha mãe me assassinou...
*
A história é dramática e triste, mas, infelizmente, se repete diariamente nas clínicas de aborto do nosso país ou em casas de pessoas que se alimentam com o dinheiro ganho com o sangue de vítimas indefesas.
Hoje já não se pode mais alegar que o feto não é um ser individual, distinto da mãe, pois a ciência afirma o contrário todos os dias.
Assim, tanto quem pratica o aborto quanto quem o consente, deverá responder perante as Leis Divinas sobre esse crime.
Pensemos nisso!
Equipe de Redação do Momento Espírita. Texto baseado em artigo de H. Schwab, Nur Ein Hinderland ist ein Vaterland, Ed, Herder, 1956, publicado na revista Seleções do Reader’s Digest.
Sugestão de mensagem para distribuição na campanha do quilo
Conseqüências do Aborto
Invoca-se o direito da mulher sobre o próprio corpo como um dos mais fortes argumentos para justificação do aborto, entendendo-se que o filho é propriedade da mãe, não tendo identidade própria, e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer. Esquece-se de que Deus lhe confia o Espírito que irá reencarnar, concedendo-lhe a bênção da maternidade e desenvolvendo suas possibilidades de bem orientá-lo para a vida.
A mulher - argumenta-se - tem o direito de escolher se quer ou não ser mãe e tem toda liberdade de exercê-lo. Entretanto, após a concepção passa a existir o direito de viver de um outro ser, o do nascituro: que se sobrepõe à rejeição materna.
O Aborto na visão espírita. Suplemento de Reformador de julho/2005..
domingo, 31 de março de 2013
Reforma moral
O mais difícil, o mais desafiador e o mais necessário.
Alguns dos, se não os maiores, obstáculos desse trabalho
fundamental são o orgulho e o egoísmo.
Para nós que entendemos a Filosofia Espírita, a receita para
superar essa dificuldade está clara: Leitura e meditação da
codificação kardequiana, atenção aos ensinos morais do Cristo,
tarefas de ajuda ao próximo, com destaque para a campanha do quilo.
Exame diário da consciência - conforme Santo Agostinho ensina nas questões 918 e 919 de O Livro dos Espíritos.
Exame diário da consciência - conforme Santo Agostinho ensina nas questões 918 e 919 de O Livro dos Espíritos.
URL: http://sphotos-d.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/2780_364151783703344_1213349252_n.jpg
terça-feira, 12 de março de 2013
A Piedade
Elias
Sobreira declara em seu livro “A Campanha do Quilo ou o Bom
Combate” que a Campanha do Quilo desenvolve o sentimento da
piedade. Lembra ele que em “O Evangelho Seg o Espiritismo” o
espírito Michel ensina que a piedade é irmã da Caridade que nos
conduz a Deus. Sem piedade não é possível, não é razoável
intitular-se cristão. O verdadeiro seguidor do Cristo possui a
compaixão pelo sofrimento do próximo.
Pode-se
afirmar que aqueles que padecem da ausência ou da insuficiência da
piedade poderão tratar-se por meio de frequentes ações em favor
dos necessitados, em contatos constantes com eles. O movimento da
campanha do quilo trouxe-nos não somente a ação da campanha, mas
também a oportunidade de visitar lares empobrecidos, pessoas
hospitalizadas, detentos e outros sofredores.
O contato
com a necessidade e a capacidade de ação benéfica que a campanha
do quilo promove, são estímulos ao fortalecimento da piedade, da
compaixão e da solidariedade.
A
Campanha do Quilo nos leva a prestar mais atenção aos sofrimentos.
Inicialmente passamos a entender melhor os sofrimentos
físicos, a fome, a nudez, o abandono, a falta de teto, a enfermidade, a prisão...
Aprendemos
que indiferença é fruto do endurecimento dos sentimentos e do
egoísmo. É necessário agir de modo contínuo para aliviar e mesmo,
se possível debelar as causas das dores, algumas vezes excruciantes.
Os meios
são indicados por Jesus – a prática do Bem pelo pensamento, pelas
palavras, pelas ações. A campanha do quilo é, portanto um curso de
evangelização prática.
Com o
tempo e à medida que intensificamos nossas participações em
eventos benemerentes, passamos a observar também as dores morais, o
remorso, a ignorância, a obsessão, os desequilíbrios do
sentimento. Constatamos que os agressores também são sofredores,
por causa mesmo de suas agressões – desconhecem o prazer, as
blandícias do coração proporcionadas pelas belas ações de amor
ao próximo, de benemerência.
O
trabalhador da campanha do quilo, com a piedade fortalecida dispõe-se
a alçar o próprio coração às dimensões em que o perdão é a
lógica e é habitual. Com o coração cheio de felicidade, portador
da fraternidade em mais elevado grau, não se perturba com as
ofensas; apieda-se até mesmo de seus agressores.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Frase de Elias Sobreira
André Honorato, um trabalhador espírita, nos relatou que, há alguns anos, estava "Quebrando a cabeça" na tentativa de resolver problemas elétricos na Casa dos Humildes - instituição fundada por Elias Sobreira para amparo de idosas. Sobreira, ao observar o desafio que estava sendo enfrentado por André, disse:
"A boa vontade suplanta a técnica".
Em princípio, poderíamos interpretar como existisse uma concorrência entre boa vontade e técnica. Mas há outra forma de entender:
A boa vontade antecede à técnica.
A boa vontade pressupõe espírito de .serviço, criatividade, enfrentamento do risco, exposição à crítica, maior possibilidade de fracasso. Quem, julgue possuir técnica insuficiente, por meio da boa vontade, com o uso de ensaio e erro, procure resolver algum problema, deve dispor de:
a) Capacidade de ouvir críticas sem se agastar;
b) Vontade de servir que supere as limitações do conhecimento;
c) Resiliência - ou seja, capacidade de se recompor diante de decepções e fracassos.
Frequentemente, quem age mais por boa vontade, ainda que possua pouca técnica, envolve o coração no que realiza.
Boa vontade com pouca técnica descobre caminhos que podem conduzir à resolução do problema.
Técnica com pouca boa vontade pode manter um talento paralisado e inútil.
Mas, quando a pessoa possuiu bastante boa vontade procura conhecer a técnica.
Originalmente, é a grande boa vontade dos cientistas, engenheiros, administradores, e outros que cria a técnica. Portanto, a técnica é filha da boa vontade. Quando a técnica surgiu, sistematizou o conhecimento adquirido pela boa vontade e ofereceu-se às gerações futuras para que essas partissem de patamares superiores de ação e serviço.
É por isso que preconizamos o uso da boa vontade e da técnica nos serviços da campanha do quilo, na sua administração, na sua orientação, em seus registros, na formação de seu patrimônio intelectual e histórico. A campanha será mais eficiente quando utilizar as maravilhosas ferramentas técnicas disponíveis, por meio da informática, da comunicação via Internet e de outros meios que Deus nos enviar.
Podemos concluir que, de fato, a boa vontade, se fosse concorrer, superaria a técnica que é sua filha. Isso, contudo, não se dá, precisamente porque a boa vontade "ama maternalmente" a técnica.
Oportuno alertar os que se julguem possuidores de muita técnica que não seria justo que a filha (técnica) menosprezasse quem trabalha motivado predominantemente pela mãe (boa vontade).
"A boa vontade suplanta a técnica".
Em princípio, poderíamos interpretar como existisse uma concorrência entre boa vontade e técnica. Mas há outra forma de entender:
A boa vontade antecede à técnica.
A boa vontade pressupõe espírito de .serviço, criatividade, enfrentamento do risco, exposição à crítica, maior possibilidade de fracasso. Quem, julgue possuir técnica insuficiente, por meio da boa vontade, com o uso de ensaio e erro, procure resolver algum problema, deve dispor de:
a) Capacidade de ouvir críticas sem se agastar;
b) Vontade de servir que supere as limitações do conhecimento;
c) Resiliência - ou seja, capacidade de se recompor diante de decepções e fracassos.
Frequentemente, quem age mais por boa vontade, ainda que possua pouca técnica, envolve o coração no que realiza.
Boa vontade com pouca técnica descobre caminhos que podem conduzir à resolução do problema.
Técnica com pouca boa vontade pode manter um talento paralisado e inútil.
Mas, quando a pessoa possuiu bastante boa vontade procura conhecer a técnica.
Originalmente, é a grande boa vontade dos cientistas, engenheiros, administradores, e outros que cria a técnica. Portanto, a técnica é filha da boa vontade. Quando a técnica surgiu, sistematizou o conhecimento adquirido pela boa vontade e ofereceu-se às gerações futuras para que essas partissem de patamares superiores de ação e serviço.
É por isso que preconizamos o uso da boa vontade e da técnica nos serviços da campanha do quilo, na sua administração, na sua orientação, em seus registros, na formação de seu patrimônio intelectual e histórico. A campanha será mais eficiente quando utilizar as maravilhosas ferramentas técnicas disponíveis, por meio da informática, da comunicação via Internet e de outros meios que Deus nos enviar.
Podemos concluir que, de fato, a boa vontade, se fosse concorrer, superaria a técnica que é sua filha. Isso, contudo, não se dá, precisamente porque a boa vontade "ama maternalmente" a técnica.
Oportuno alertar os que se julguem possuidores de muita técnica que não seria justo que a filha (técnica) menosprezasse quem trabalha motivado predominantemente pela mãe (boa vontade).
sábado, 19 de janeiro de 2013
Zé Galdino III
Como eu havia dito anteriormente, o Galdino era uma figura permanentemente fraterna, simpática, amiga. Essa condição de benevolência constante, contudo, não se acumpliciava com comportamentos incompatíveis com a moral evangélica, com a crueldade, nem com atitudes nitidamente egoísticas.
Certa feita, um dos trabalhadores da equipa da Escola Regional que ele dirigia, por questões que não conhecemos, abandonou a esposa. Ao que deduzi da narrativa do Galdino, a senhora abandonada, além de muito entristecida também passou a enfrentar forte .escassez de recursos em decorrência da separação.
Informado da situação, o Galdino não titubeou; chamou seu amigo e cooperador e comunicou-lhe:
"Meu irmão fulano de tal, eu sou muito grato aos seus esforços no sentido de incentivar a Campanha do Quilo nos centros espíritas. Tenho grande respeito pelos seus trabalhos de beneficência, porém não podemos entender que um trabalhador de Jesus abandone seu lar, sua esposa que tanto o ajudou nas horas difíceis por questões de somenos importância. É indispensável que o amigo reassuma suas responsabilidades de marido e pai.
O interpelado ficou em silêncio inicialmente e logo em seguida declarou que havia se aborrecido por tais e tais motivos e não poderia retornar à casa.
Galdino esclareceu que esse sentimento revelava fraqueza moral e espiritual e que o irmão só poderia pregar em nome de Jesus após reassumir seus compromissos familiares. Orientou o irmão a submeter-se a um tratamento de desobsessão e evitar usar a tribuna.
O cidadão atendeu rigorosamente às orientações recebidas. Após o tratamento desobsessivo, o irmão reconciliou-se com a esposa e retornou ao lar. Nessa condição, Galdino franqueou novamente as tribunas espíritas ao cidadão.
Faz uns cinco anos mais ou memos que Galdino partiu para o mundo espiritual. Confesso que essa partida me deixou um pouco triste. Mas, como nos esclarece a Doutrina Espírita, nada temos a lamentar da morte dos homens de bem.
Recentemente, ao digiri-me à sede do Abrigo Espírita Batista de Carvalho, fui informado que alguns dos antigos trabalhadores da Escola Regional do Quilo, permaneciam, no além trabalhando pela instituição. Galdino está na posição de orientador da equipe espiritual.
Certa feita, um dos trabalhadores da equipa da Escola Regional que ele dirigia, por questões que não conhecemos, abandonou a esposa. Ao que deduzi da narrativa do Galdino, a senhora abandonada, além de muito entristecida também passou a enfrentar forte .escassez de recursos em decorrência da separação.
Informado da situação, o Galdino não titubeou; chamou seu amigo e cooperador e comunicou-lhe:
"Meu irmão fulano de tal, eu sou muito grato aos seus esforços no sentido de incentivar a Campanha do Quilo nos centros espíritas. Tenho grande respeito pelos seus trabalhos de beneficência, porém não podemos entender que um trabalhador de Jesus abandone seu lar, sua esposa que tanto o ajudou nas horas difíceis por questões de somenos importância. É indispensável que o amigo reassuma suas responsabilidades de marido e pai.
O interpelado ficou em silêncio inicialmente e logo em seguida declarou que havia se aborrecido por tais e tais motivos e não poderia retornar à casa.
Galdino esclareceu que esse sentimento revelava fraqueza moral e espiritual e que o irmão só poderia pregar em nome de Jesus após reassumir seus compromissos familiares. Orientou o irmão a submeter-se a um tratamento de desobsessão e evitar usar a tribuna.
O cidadão atendeu rigorosamente às orientações recebidas. Após o tratamento desobsessivo, o irmão reconciliou-se com a esposa e retornou ao lar. Nessa condição, Galdino franqueou novamente as tribunas espíritas ao cidadão.
Faz uns cinco anos mais ou memos que Galdino partiu para o mundo espiritual. Confesso que essa partida me deixou um pouco triste. Mas, como nos esclarece a Doutrina Espírita, nada temos a lamentar da morte dos homens de bem.
Recentemente, ao digiri-me à sede do Abrigo Espírita Batista de Carvalho, fui informado que alguns dos antigos trabalhadores da Escola Regional do Quilo, permaneciam, no além trabalhando pela instituição. Galdino está na posição de orientador da equipe espiritual.
Zé Galdino II
Lembro-me do Galdino relatando o resgate de uma senhora idosa que havia caído em um buraco e permanecia ali por alguns dias.
Galdino, já responsável pelo Abrigo Espírita Batsita de Carvalho, informado da ocorrência, sem delongas, reuniu alguns trabalhadores de boa vontade, resgatou a velhinha e recebeu-a com aquele amor e carinho que o caracterizava.
A senhora passou a fazer parte das internas do Abrigo.
Em outra ocasião, encontrava-se o nosso amigo pedindo em nome de Jesus, em público, para as vovós (como ele carinhosamente chamava as internas do Abrigo), quando avistou um cavalheiro impecavelmente vestido, postura sobranceira, fumava um charuto, quando Galdino aproximou-se e disse:
"Em nome do Senhor Jesus, peço uma ajuda para as velhinhas do A E Batista de Carvalho."
O interpelado esbaforiu gases provenientes da queima do charuto, lançou um olhar quase que de desprezo e redarguiu:
"Você não tem vergonha de andar por aí pedindo esmolas?" A pergunta arrojada de chofre desconcertou o nosso amigo trabalhador do quilo. Entretanto, os amigos espirituais a postos e, por meio de ondas mentais, inspiraram o Galdino que repassou a sugestão espiritual da seguinte forma: "Não tenho vergonha de fazer a Campanha do Quilo, entretanto tenho vergonha de ver uma velhinha desamparada e não fazer nada por ela."
Ante a resposta segura, de origem moral superior, o cidadão reconsiderou a negativa preconceituosa, imediatamente retirou algumas moedas do bolso e depositou na mochila que os trabalhadores da Campanha trazem para arrecadação de dinheiro. Ao que o ilustre legionário respondeu, sem o mínimo agastamento: "Deus o abençoe".
Galdino, já responsável pelo Abrigo Espírita Batsita de Carvalho, informado da ocorrência, sem delongas, reuniu alguns trabalhadores de boa vontade, resgatou a velhinha e recebeu-a com aquele amor e carinho que o caracterizava.
A senhora passou a fazer parte das internas do Abrigo.
Em outra ocasião, encontrava-se o nosso amigo pedindo em nome de Jesus, em público, para as vovós (como ele carinhosamente chamava as internas do Abrigo), quando avistou um cavalheiro impecavelmente vestido, postura sobranceira, fumava um charuto, quando Galdino aproximou-se e disse:
"Em nome do Senhor Jesus, peço uma ajuda para as velhinhas do A E Batista de Carvalho."
O interpelado esbaforiu gases provenientes da queima do charuto, lançou um olhar quase que de desprezo e redarguiu:
"Você não tem vergonha de andar por aí pedindo esmolas?" A pergunta arrojada de chofre desconcertou o nosso amigo trabalhador do quilo. Entretanto, os amigos espirituais a postos e, por meio de ondas mentais, inspiraram o Galdino que repassou a sugestão espiritual da seguinte forma: "Não tenho vergonha de fazer a Campanha do Quilo, entretanto tenho vergonha de ver uma velhinha desamparada e não fazer nada por ela."
Ante a resposta segura, de origem moral superior, o cidadão reconsiderou a negativa preconceituosa, imediatamente retirou algumas moedas do bolso e depositou na mochila que os trabalhadores da Campanha trazem para arrecadação de dinheiro. Ao que o ilustre legionário respondeu, sem o mínimo agastamento: "Deus o abençoe".
domingo, 13 de janeiro de 2013
Zé Galdino
As arrecadações da
campanha do quilo têm contribuído de forma
importante com a manutenção de casas assistenciais.
O Lar de idosos Batista
de Carvalho é uma das que recebe a campanha do quilo por décadas.
Segundo informações
dos trabalhadores do abrigo, mais ou menos no início dos anos
setenta, a instituição era presidida por Bezerra de Vasconcelos,
que também foi presidente da União Espírita de Pernambuco.
À época, havia muitas
dificuldades para sustentar os trabalhos. Bezerra de Vasconcelos e
seu filho Allan Vasconcelos eram os únicos que saíam nos finais de
semana de porta em porta pedindo uma ajuda para o abrigo. Diante da
escassez de trabalhadores e consequentemente da severa insuficiência
de recursos, pensava-se em encerrar as atividades sociais da casa.
Por essa época, Elias
Alverne Sobreira proferiu diversas palestras sobre a campanha do
quilo nos centros espíritas da região oeste de Recife, onde se
localiza o A E Batista de Carvalho.
Foi em uma dessas
palestras que a palavra vibrante do arauto da campanha do quilo
conquistou o grande trabalhador José Galdino da Silva para a atividade de pedir a quem tem para dar a quem não tem.
Galdino aderiu ao movimento do quilo e
em seguida conheceu a situação precária do abrigo. Passou a cooperar
com a manutenção da casa. Aumentou gradativamente sua participação e, por fim, assumiu a
presidência do Abrigo. Com sua notável capacidade de agregar
cooperadores ao trabalho do Bem afastou o risco de fechamento do Lar
de velhinhos.
Galdino transpirava
fraternidade. Tratava a todos com respeito e carinho. Sorria com
vibração sempre fraterna. Por meio de nossas modestas percepções psíquicas, registrávamos um como dínamo de energias simpáticas e amigas na alma do Galdino.
Organizou, na sede do abrigo, a Escola
Regional do Quilo de Jardim São Paulo. A Escola Regional funcionava semanalmente aos sábados à noite. Nessa reunião escalava os
trabalhadores para visitarem as instituições espíritas dos bairros
circunvizinhos. As visitas ocorriam nas reuniões públicas no decorrer da semana subsequente. Nessas oportunidades, os integrantes da Escola Regional pediam a palavra, ainda que
fosse por cinco minutos e convidavam os presentes para realização
da campanha do quilo que ocorreria no domingo seguinte. O
representante da Escola Regional, além de convidar os presentes para
a campanha, participavam da atividade do quilo no domingo marcado.
Assim, as arrecadações
em favor do Abrigo atingiram níveis satisfatórios e a instituição
permanece, até hoje, quarenta anos depois, sustentada pela campanha
do quilo.
Galdino, apesar de
pouca escolaridade naquela oportunidade reencarnatória, é um
espírito esclarecido, que fazia belas preleções sobre a Doutrina
Espírita e o Evangelho de Jesus, sua mensagem cativante atraiu
muitos espíritas para o trabalho da campanha do quilo em favor das
casas de caridade.
Era um administrador
organizado. Foi tesoureiro da Escola Central do Quilo; mantinha a
escrita sempre atualizada e em todas as reuniões administrativas
mensais, lá estava o Galdino prestando contas. Fazia a leitura do
movimento financeiro resumida, mas essa leitura sempre revelava com
clareza a situação da Escola do Quilo.
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