Aborto delituoso
Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Homicídios
que convulsionam a imprensa e mobilizam largas
equipes
policiais...
Furtos
espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios,
conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra
de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de
ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas,
organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria
lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de
ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas,
organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria
lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia,
um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade
com
que é praticado, no silêncio do santuário doméstico
ou
no regaço da Natureza...
Crime
estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar
piedade
e nem braços robustos com que se confie aos movimentos
da
reação.
Referimo-nos
ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam
a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência,
a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência,
antes
que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens
da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados
à
exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante
ação
que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi
do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio
seio,
porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da
Providência,
assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se
não
há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio,
nos
recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos
divinos
de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos,
em
silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue
da consciência a falta indesculpável que
perpetrastes.
Emmanuel
(Mensagem psicografada por F.C. Xavier, constante do livro Religião dos Espíritos - Editora FEB- Federação Espírita Brasileira)