segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Espaço do legionário




  EM TOM MAIOR (JESUS

LUZ , AÇÃO!                                                                                                                                                                                                                          
                                                                                                                                          
CANTEMOS UMA CANÇÃO.
 
COMPOSTA PELO MESTRE

AME DE TODO CORAÇÃO!

ESTENDAMOS AS MÃOS

FAÇAMOS UMA REFLEXÃO

O NATAL NÃO É SÓ EMOÇÃO.

SE ELEVE!

FAÇA UMA ORAÇÃO,

AJUDANDO  SEUS IRMÃOS.

EM TOM MAIOR, (JESUS)

AME DE TODO CORAÇÃO!


              Um Espírito Amigo

(Contribuição Joana Darque - Centro Espírita Pedro Carneiro)

sábado, 15 de dezembro de 2012

Sugestão de Mensagem


Na noite de Natal

– “Minha mãe, por que Jesus,
Cheio de amor e grandeza,
Preferiu nascer no mundo
Nos caminhos da pobreza?

Por que não veio até nós,
Entre flores e alegrias,
Num berço todo enfeitado
De sedas e pedrarias?

– “Acredito, meu filhinho,
Que o Mestre da Caridade
Mostrou, em tudo e por tudo,
A luminosa humildade!...

Às vezes, penso também
Nos trabalhos deste mundo,
Que a Manjedoura revela
Ensino bem mais profundo!”

E a pobre mãe, de olhos fixos
Na luz do céu que sorria,
Concluiu com sentimento,
Em terna melancolia:

– “Por certo, Jesus ficou
Nas palhas, sem proteção,
Por não lhe abrirmos na Terra
As portas do coração.”

João de Deus – Espírito
(página psicografada por Francisco Cândido Xavier)

(Do livro Parnaso de Além Túmulo – publicado pela Federação Espírita Brasileira)

Distribuição do CENTRO ESPÍRITA XXXXXXXX.
ENDEREÇO: RUA TAL , NR TAL – BAIRRO TAL

REUNIÕES PÚBLICAS: TAIS E TAIS DIAS TAIS E TAIS HORÁRIOS.

Mensagens de Natal


Lembramos às instituições que imprimem mensagens para distribuição por meio da Campanha do Quilo, que se houver sobra de mensagens no período de Natal, poderemos formar pequenos grupos de trabalhadores de boa vontade para distribuir nas esquinas de Recife mesmo fora do horário da campanha.

Explicando melhor: podemos simplesmente em um dia e horário quaisquer, sem intenção de arrecadar nenhuma contribuição, distribuir mensagens. Essa atividade que se limita a distribuir mensagens, já foi realizada pela Escola Central do Quilo no passado com muito sucesso.

Assim, se sobrarem mensagens com o tema "Natal" pode-se, para não deixá-las durante o ano inteiro guardadas para distribuí-las apenas no próximo Natal, entregá-las em outro dia e horário nas ruas.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Século XX - Nasceu a Campanha do Quilo espírita


Ouvi Sobreira dizer que a campanha do quilo teria vindo antes do tempo. Semelhantemente à apreciação que Allan Kardec fez da doutrina de Sócrates e Platão, Sobreira quis dizer que os homens ainda não estavam preparados para entender, praticar e manter a campanha do quilo nos padrões de elevação moral que representam sua essência.
Não sei se concordo com o mestre Sobreira, mas gostaria de situar e fazer breve avaliação sobre o processo regenerador que vem se instalando nas últimas décadas.

O Século XX assistiu a grandes transformações na face do planeta; impressionante evolução científica na Física, na Biologia.... Velocissimas transformações tecnológicas, políticas e sociais. Sob pesados tributos de trabalho e sofrimento, o mundo avançou.

Além disso, ao lado da evolução material, observamos sinais claros de evolução moral. Se os espíritos, antes de suas reencarnações comprometem-se a desenvolver trabalhos em favor do melhoramento geral, tal como ocorreu com Einstein, Max Planck, De Broglie, Heisenberg, na área moral, espíritos de escol voltam à Terra para suavizar os costumes, reduzir a violência, fomentar a Fraternidade.

Vimos Mohandas Karanchand Gandhi, Albert Schweitzer, Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Titus Brandasma, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e Elias Sobreira embora aparentemente distantes, ensinaram e exemplificaram o Amor ao Próximo.

Gandhi envolveu multidões nas ações de desobediência civil e não violência (ahimsa). Schweitzer embora detentor de diversos títulos que o destacavam na civilização européia, não vacilou em estudar medicina unicamente para combater a malária - trabalho gratuito e até sacrificial - em favor dos nativos da África Equatorial francesa.

Tereza de Calcutá, na Índia e irmã Dulce no Nordeste brasileiro dedicaram-se sem reservas ao trabalho de aliviar a dor do próximo.

Titus Brandsma faceou corajosamente a arbitrariedade dos nazistas na segunda guerra mundial, foi encerrado em um campo de concentração na Holanda e perdoou seus agressores, fazendo o bem aos seus algozes e dividindo com outros condenados sua reduzida alimentação.

Francisco Cândido Xavier testemunhou a humildade e a caridade por décadas e nos legou diversas enciclopédias de Ciência, Poesia, História, Literatura, Sabedoria.... Demonstrou exuberantemente as relações do Espiritismo com diversas áreas do conhecimento, das artes e desvendou mais amplamente a vida após a morte.

Divaldo entregou sua vida para educar, nos processos de Jesus, milhares de crianças e de jovens na Mansão do Caminho e tem levado a todos os recantos do planeta a boa nova do Espiritismo.

E o nosso mestre Sobreira? Modificou o panorama do movimento espírita. Havia muito academicismo e poucas ações de amor. Antes dele, reduzido número de espíritas; nos centros espíritas apenas os doutores usavam a tribuna. Depois dele centenas de trabalhadores do bem espalham-se pelas ruas de Recife e de outras cidades do Brasil em busca de um justo apoio para as casas de caridade. Hoje são diversas creches, lares de idosos, projetos educacionais e assistenciais apoiados pela campanha do quilo.

Fundou a Fraternidade do Quilo para coordenar esses trabalhos, também em diversas localidades do Nordeste e atuou decisivamente para a fundação da Escola Central da Campanha do Quilo do Rio de Janeiro.

Fundou a Casa dos Humildes, uma instituição, que, segundo ele mesmo em diversas palestras pelos centros espíritas, seria um lar para os desabrigados; para os sem lar, sem teto. Estes, dizia, seriam convidados para o abrigo, para receberem alimento, moradia, banho, cuidados médicos, carinho, fraternidade.

Com mais de noventa anos, com o título de Major da Aeronáutica,  podíamos aprecia-lo sentado em um banquinho (porque já não possuía energia de manter-se de pé) em frente ao Supermercado "Bom Preço" de Casa Amarela estendendo o apelo da caridade aos transeuntes.

Centenas de espíritas, muitos hoje desencarnados, aderiram ao seu trabalho. Vários já sinalizaram do além, mostrando-se felizes pelas realizações de amor, viabilizadas em suas vidas pela Campanha do Quilo.

Se Deus permitir, relatarei algumas experiências de Elias Sobreira e dos seus companheiros trabalhadores da Campanha do Quilo.




sábado, 3 de novembro de 2012

Durante a Campanha do Quilo, pode-se pedir aos pobres?

O exemplar trabalhador do Espiritismo e da campanha do quilo, Elias Sobreira ensinava que, ao realizarmos o belo trabalho de ajuda ao próximo, por meio de pedidos públicos, deveríamos lançar os apelos a todos indistintamente. Esses pedidos devem ser dirigidos a pessoas de todas as condições - absolutamente de todas as condições.

Ouvi, quando Sobreira dizia que pede-se até mesmo aos mendigos. Pode parecer paradoxal, mas a própria dinâmica da campanha, o contato com o público, confirmam o acerto dessa recomendação.

Não raro, alguns legionários ao depararem-se com residências de condições mais modestas, saltam, receosos de causarem constrangimentos às pessoas mais pobres. Muito frequentemente, os residentes nessas casas modestas perguntam porque a campanha do quilo não visitou suas casas. Dizem que têm prazer em colaborar, ainda que seja com alguns centavos, ou um pouco de cereais, de farinha, de feijão ou uma caixa de fósforos. Acrescentam que em situações de maiores dificuldades foram socorridos pelos centros espíritas e desejam testemunhar sua gratidão.

Alguns mendigos ao se sentirem não abordados mostram-se magoados. Não sem razão. Porque nós, de classe média, por invigilância, mantemos conceitos equivocados das pessoas mais pobres. Alguns afirmam que todos os favelados são pessoas cooptadas pelo crime.

Um amigo exemplificava uma experiencia bastante elucidativa. Encontrava-se realizando a campanha, quando um grupo de menores pobres e maltrapilhos acercou-se dele, circundando-o. Tomado de susto, de receio acentuado, pensou que seria assaltado. Um dos meninos, contudo, aproximou-se e depositou pequenas moedas na mochila deste amigo que relatava o episódio. Ato contínuo os demais colaboraram com pequenos valores.

O trabalhador da campanha do quilo caiu em si, reconheceu que alimentava um preconceito de que precisava livrar-se.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Espiritismo e Campanha do Quilo

Consiste o Espiritismo em:
a) um estudo fenomenológico e em uma ciência;
b) uma visão do mundo - uma filosofia;
c) uma ética e em uma religião filosófica.

Sob o primeiro aspecto, os estudiosos dessa ciência catalogaram, classificaram e explicaram os fenômenos ditos paranormais, metapsíquicos e mediúnicos. Situação digna de nota é que esses fenômenos têm como protagonistas as almas dos que viveram na Terra e que essas inteligências incorpóreas contribuíram - juntamente com cientistas e pesquisadores - decisivamente para fornecer as explicações desses fenômenos.

O segundo aspecto é decorrência lógica do primeiro. As explicações dos fenômenos nos conduziram à concepção de um mundo além túmulo. Quando morremos, não morre o nosso eu e sim, apenas, o corpo que é uma vestimenta do nosso ser eterno. Passamos a entender e a entrar em contato com o mundo espiritual, com as situações de felicidade ou desdita dos seus habitantes. Compreendemos claramente as causas dessas situações. Ou seja, entendemos de onde viemos, para vamos e o que estamos fazendo neste mundo. Digno de destaque é o fato de essa concepção possuir base nos fatos - um privilégio entre as filosofias.

A ética espírita é consequência imediata do aspecto filosófico. Os espíritos são felizes quando praticam o Bem, quando libertam-se dos vícios, quando se tornam capazes do desprendimento dos bens e dos conceitos equivocados da Terra.

Essa ética coincide exatamente com os preceitos morais do Cristo:
Humildade, Amor ao Próximo, Fé em Deus. O primeiro e principal dever religioso, ensina o Espiritismo, é a prática da Caridade - assistência ao necessitado, benevolência para com todos, indulgência para com as faltas alheias e perdão das ofensas.

Em suma, o Espiritismo é uma ciência religiosa. Todos, sem distinção de crenças e de nacionalidades, poderão tirar proveitos espirituais dessa ciência.
Por outro lado, independentemente de adesão aos conceitos filosóficos do Espiritismo a pessoa pode e deve praticar o Bem. E é nisso o que consiste o mérito para o espírito. Quer pertença a essa ou àquela religião, ou não tenha religião.

A campanha do quilo, por sua vez, também adota o conceito de universalidade da caridade. Por isso que todos podem realizá-la. Atualmente, a Fraternidade do Quilo preconiza que a campanha deve ser administrada por instituições espíritas, mas católicos, protestantes, muçulmanos, budistas, ateus, podem participar da campanha, desde que se comprometam a seguir os Dez Mandamentos da Campanha do Quilo e as respectivas Normas.

domingo, 21 de outubro de 2012

DICA DO QUILO VII

Ao retornarem à sede da instituição patrocinadora da campanha, os trabalhadores depositarão os sacos com gêneros alimentícios em uma extremidade da mesa e as mochilas com dinheiro em outra extremidade. Se houver mais de uma mesa, ambas poderão ser utilizadas, colocando-se separadamente a arrecadação em dinheiro e arrecadação em gêneros.

É de responsabilidade da equipe de trabalhadores fazer contagens do dinheiro e pesagem dos gêneros. Alguns entendem que após entregar os sacos com as arrecadações estão dispensados e podem voltar para seus lares. Não é assim; todos devem permanecer colaborando com as tarefas até à prece de encerramento.

Há casos em que as pessoas precisam ausentar-se por motivos diversos. Entretanto, é preciso lembrar que, sempre que possível, todos devem estar presentes até ao fim.

A contagem é uma tarefa que exige atenção, higiene e organização.

Pelo menos duas pessoas devem contar o dinheiro de forma cuidadosa e ordenada para não haver erros. Ninguém deve contar separadamente sua arrecadação, a arrecadação de cada participante deve ser misturada com as dos outros. Ninguém deve procurar saber quem arrecadou mais ou arrecadou menos.

As pessoas que lidam com gêneros devem ter o cuidado de higienizar as mãos antes de manusear as doações de alimentos, principalmente se participaram da contagem do dinheiro.

Com relação à pesagem de gêneros, recomenda-se arrumá-los em sacos com cuidado para não amassar frutas, pães, bolachas, macarrão, nem quebrar os ovos.

Após contagem do dinheiro e pesagem dos gêneros, deve-se necessariamente anotar os resultados no formulário fornecido pela Fraternidade do Quilo. Esse é o mesmo formulário que os participantes assinam no início da campanha.

Se não houver balança, pode-se fazer uma boa estimativa do valor contando os pacotes de meio quilo, de um quilo, somar-se esses pesos e os gêneros que não tem pesos conhecidos, a exemplo de frutas e verduras e fazer-se uma estimativa e, em seguida, calcular-se o total geral.

Ao final dos trabalhos, o dirigente conferirá se todos devolveram os cartões ou crachás de identificação, guarda-los-á em local seguro para uso na próxima campanha. Se alguém, por distração tenha esquecido de devolver o documento, deve-se solicitar a devolução.

Será anunciado para todos os presentes os valores arrecadados. Então o dirigente indicará um dos participantes para finalizar com a prece. Os presentes deverão citar nomes de pessoas enfermas ou obsidiadas que foram identificadas durante a campanha para pedido a Deus em favor delas.

As arrecadações serão entregues ao representante do abrigo, que assinará o formulário da campanha. Essa assinatura não representa que ele esteja de acordo com os valores de arrecadação, pois na sede da instituição beneficiada haverá nova contagem. Significa, essa assinatura, que ele recebeu o produto da campanha. Qualquer divergência, deve ser comunicada ao presidente da instituição promotora e ao dirigente da campanha para adoção de maior atenção da contagem ou outra providência cabível.

Bom lembrar que o dirigente da instituição beneficiada deve selecionar os alimentos que porventura estejam estragados ou com validade vencida. O cuidado com a qualidade e higiene dos alimentos é fundamental para a saúde dos abrigados e dar alimentos estragados aos necessitados é responsabilidade, inclusive legal, da creche ou lar de idosos beneficiada.

Se o produto da campanha não for apanhado pela instituição beneficiada até o meio dia do dia seguinte, a instituição promotora deverá distribuí-lo para os pobres.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Exercício da humildade


A campanha do quilo é um excelente exercício de humildade. Pedir significa lançar uma proposta uma solicitação e dispor-se a aceitar com gratidão a doação ainda que não atenda precisamente ao que se espera ou a quantidade que se espera.

Quando o legionário pede uma ajuda em praça pública e recebe uma doação, insignificante, de centavos, proceda esta doação de um pobre ou de uma pessoa mais bem aquinhoada, suas palavras expressões e sentimentos devem ser de gratidão.

Na hipótese de não receber doações deve abençoar em nome de Deus a pessoa e sua família. Pode, se a pessoa se mostrou desejosa de colaborar, esclarecer que no próximo mês voltará quando haverá nova oportunidade de cooperação.

Ainda nos casos em que for tratado com indiferença ou descortesia, deverá manter-se calmo, com o pensamento voltado para o Mestre Jesus e enviar pensamentos de paz, perdão e harmonia para a pessoa que foi abordada.

Essas ações essas atitudes frente as diversas experiências da campanha do quilo, constituem-se em exercícios da humildade, que ao longo dos anos se fortalecerá na alma do trabalhador.

Assistimos a transformações morais de jovens e adultos. Pessoas iradas, descontroladas que passam a adotar atitude serena ante os insultos.

Esse é o resultado da prática da campanha associada a preces diárias, ao estudo do Evangelho e da Doutrina Espírita.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Capacitação de dirigentes - comentários

A propósito da Capacitação para dirigentes de Campanhas do Quilo, realizada nos dias 29 e 30 de setembro/2012, Isoláquio comentou sobre o grande êxito do empreendimento.

Em resposta ao comentário, recebemos mensagens de incentivo. Ei-las:

Parabens amigo!

Parabens a todos que fazem esse trabalho lindo!

Abraços!

Elaine*

Berlin – DE

(*) - Elaine é brasileira, residente em Berlim. Realiza um meritório de trabalho de divulgação do Espiritismo na língua alemã; língua essa que domina e fala fluentemente.
Quem desejar maiores informações sobre o trabalho de Elaine deverá clickar neste link


Paz e alegrias!

Caro Isoláquio, também parabenizo todos pelo curso, os legionários do quilo do Guupo Espirita Júlio Cezar só destilou elogios a toda equipe da coordenação e do conteúdo explanado, os três que participaram ficaram felizes e foi uma oxigenação dos seus conhecimentos e como disse doravante farão a campanha do quilo com os verdadeiros olhos de ver. Não pude participar devido a problemas de saúde, mas estou feliz pois o objetivo fora alcançado e a Espiritualidade da Fraternidade atuou como nunca que Deus abençõe as duas equipes.

Um fraterno abraço,

Rosimeres

Quem desejar maiores informações sobre o Grupo Espírita Júlio Cezar, deverá clickar neste link

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Posições terrestres

Sair às ruas pedindo ajuda para quem não dispõe do necessário, além de ser um ato de amor ao próximo, coloca a pessoa em uma situação diferente da habitual. O trabalhador do bem expõem-se à opinião pública em nova posição, assumindo postura diferente de outros papéis que desempenha na sociedade.
Os que ocupam cargos de comando, se vêem na condição de pedir, de posicionar-se "abaixo" da população, de submeter-se ao arbítrio dos outros no que se refere a doar ou a negar a colaboração solicitada.

Pode-se identificar chefes  estendendo o apelo da beneficência a subordinados; empregados abordados por patrões. Essa situação imprevista em que, por vezes, se defrontam esses que ocupam cargos relevantes na vida civil, representa preciosa oportunidade de reflexão sobre suas posturas, palavras e ações diárias.

Naturalmente surge no íntimo, pergunta desse tipo: estou cumprindo com meus deveres perante meu subordinado? Estou remunerando os serviços prestados adequadamente? Estou em dia com minhas obrigações?

Nessas situações, os superiores são induzidos a reverem, a reavaliarem eventuais apegos à títulos e posições. Se esse trabalhador é espírita, se tem consciência da reencarnação, encara o ato de pedir como forte lembrança sobre a brevidade da vida atual. Recorda que em existências pretéritas poderia ter sido inferior, ter ocupado posição de um serviçal ou que pode vir a ocupá-la em reencarnação futura.

Desapego às posições constitui em regra, grande desafio aos que se filiam ao Cristianismo. A campanha do quilo apresenta-se como forte auxiliar do candidato à conquista do própria felicidade.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A Fortuna

Anda a Fortuna por uma praça,
Fala à Ventura com riso irmão,
E mais adiante topa a Desgraça,
E altiva e rude lhe esconde a mão.

Vaidosa e bela, dá preferência
Ao torpe egoísmo acomodatício,
E entre as virtudes, na existência,
Escolhe sempre flores do vício.

E assim prossegue na desmarcada
Carreira louca do vão prazer,
Como perdida, e já sepultada,
No esquecimento do próprio ser.

Depois, cansada e já comovida,
Quando só pede luz e amor,
Acorre à Morte por dar-lhe a Vida,
E vem a Vida por dar-lhe a Dor.

João de Deus - espírito

Página psicografa por F. C. Xavier - do livro Parnaso de Além Túmulo - Edição FEB.

domingo, 16 de setembro de 2012

Espaço do legionário


PEQUENINO SER


VI UM PEQUENINO SER

SEUS OLHOS SONHAVAM

SUA ALMA GRITAVA 

A SOLIDÃO, O QUE FAZER?

POBRE CRIANÇA!

VIOLENTADA PELA VIDA

PROFUNDAMENTE DESILUDIDA

A DOR LHE PERSEGUIA.

CLARA É A REALIDADE DO SEU SER

SOZINHA,ABATIDA,NADA PARA COMER.

SUA ALMA IMPLORA,ME AJUDEM!

EU SÓ QUERO UM POUCO DE ATENÇÃO

UM PEDAÇO DE PÃO!

SINTO FRIO! QUEM ME AQUECE É O CHÃO.


 UM ESPÍRITO AMIGO

Contribuição: Joana Darque – Escola Espírita Pedro Carneiro

domingo, 2 de setembro de 2012

Salvani e Slizgol

Esse artigo foi escrito para marcar a centésima postagem do Blog da Campanha do Quilo. Procura fazer um paralelo entre dois episódios históricos das campanha do quilo.

O primeiro episódio ocorreu na antiga Itália, na época de Dante Alighieri. O segundo em Vilnius ou, como nós e os franceses a denominamos: Vilna, na Lithuânia (um dos países bálticos, situado na Europa Oriental), na época de Allan Kardec.

O trabalho de Dante, A Divina Comédia, marcou o pensamento de vários séculos na cultura ocidental, e contribuiu para a evolução de diversos povos. Esse trabalho relata as visitas que Dante empreendeu no mundo espiritual a regiões de punição, de reeducação e de felicidade. Na companhia do poeta latino Virgílio, percorreu ambientes no pós morte que denominou "Inferno" e "Purgatório".

Visitou também o "Paraíso", não mais em companhia de Virgílio, tendo em conta que este último era pagão e, segundo a tradição católica, os pagãos não poderiam acessar as regiões celestiais.
Nessa visita, Dante foi guiado por Beatriz uma jovem cristã, falecida ainda jovem, que na terra havia sido o amor da vida de Dante.

Em sua passagem pelo Purgatório, Dante reconheceu Provenzan Salvani, o orgulhoso chefe dos gibelinos de Siena que, após a batalha de Montaperti propôs a destruição de Florença. Entretanto o nobre vencedor também havia voluntariamente se submetido a pedir ajuda as passantes na praça de Siena do Século XIV para libertar um amigo da prisão onde os guelfos o haviam metido. Carlos d'Anjou, pela libertação, exigiu uma fiança de dez mil florins. Recursos que Salvani não possuía. Eis segundo citação de Antonio Alves o registro contido na Divina Comédia:

( A Divina Comédia - 1304 à 1321) Canto XI- Os Orgulhosos :Espíritos de Omberto , Oderisi e Salvani. 
Provenzano Salvani, teve a pena reduzida apesar dos erros e soberba por ter pedido esmola para tirar o amigo da prisão: - Quando ele estava no seu apogeu - disse Oderisi - ele se humilhou por um amigo, que cumpria pena na cadeia de Carlos de Anjou. Colocando de lado toda a vergonha para resgatar o amigo da prisão, ele pediu esmolas aos que passavam na praça de Siena. Foi esse ato que o libertou da espera.
Pode-se apreciar na obra "Grandes Personagens da História Universal" da Editora Abril Cultural uma tela do pintor Amós Cassioli - Pal. Comunal de Siena, retratando a mendicância de Salvani.





Nos próximos séculos, o livro que marcará a nova era dos estudos das penas e recompensas, tanto no pós morte como na vida atual, será "O Céu e o Inferno" de Allan Kardec. Nesta obra valiosíssima, a humanidade receberá os necessários esclarecimentos sobre os mecanismos da Lei Divina sobre este tema palpitante.

Refere-se Kardec a um judeu-lituano, que viveu no Séc. XIX. Após sua morte, em 1865, o personagem referido informou em comunicação mediúnica na Sociedade Espírita de Paris, que em tempos remotos, havia sido um soberano que governava tiranicamente, como um algoz. Dotado de caráter avaro, sensual e violento, abusava do poder para subjugar os fracos. Subordinava empregos, trabalhos e dores a serviço das próprias paixões.
Cobrava uma uma dízima até mesmo do produto da mendicância.

Segundo suas próprias palavras: "...fui tudo quanto se pode imaginar de mais cruel, em relação ao sofrimento e à miséria alheia. "

Naquela experiência reencarnatória, ao final da vida, experimentou sofrimentos horrorosos e no mundo espiritual, precisou sofrer durante trezentos e cinquenta anos para entender que a vida deve ser aplicada na prática do Bem.

Após arrepender-se profundamente, orou humildemente ao Pai Eterno e pediu que obtivesse nova oportunidade para vivenciar em si próprio os sofrimentos infligidos ao próximo.
Cedo experimentou a orfandade, viveu sozinho, sem amor, sem afeições, suportou brutalidades, que no passado havia imposto aos outros. Passou a ajudar o próximo, inclusive com sacrifício das próprias necessidades.

Kardec descreveu, nos seguintes termos a mais recente encarnação de Szimel Slizgol:
"Este não passou de um pobre israelita de Vilna, falecido em maio de 1865. Durante 30 anos mendigou com uma salva nas mãos. Por toda a cidade era bem conhecida aquela voz que dizia: “Lembrai-vos dos pobres, das viúvas e dos órfãos!” Por essa longa peregrinação Slizgol havia juntado 90.000 rublos, não guardando, porém, para si um só copeque. Aliviava e curava os enfermos; pagava o ensino de crianças pobres; distribuía aos necessitados a comida que lhe davam. A noite, destinava-a ele ao preparo do rapé, que vendia a fim de prover às suas necessidades, e o que lhe sobrava era dos pobres. Foi só no mundo, e no entanto o seu enterro teve o acompanhamento de grande parte da população de Vilna, cujos armazéns cerraram as portas."

As primeiras palavras da comunicação de Slizgol foram:


" Excessivamente feliz, chegado, enfim, à plenitude do que mais ambicionava e bem caro paguei, aqui estou, entre vós, desde o cair da noite.
Agradecido, pelo interesse que vos desperta o Espírito do pobre mendigo, que, com
satisfação, vai procurar responder às vossas perguntas."


Entre tantas lições desta comunicação, destacamos:

"A pressão moral exercida pela prática do bem, sobre a Humanidade, é tal que, por mais materializada que esta seja, inclina-se sempre, venera o bem, a despeito da sua tendência para o mal."

(As citações de O Céu e o Inferno são da 60 ª Edição Editora FEB - tradução de Manoel Quintão)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mensagem recomendada para campanha do quilo


Aborto delituoso

Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas
equipes policiais...
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra 
de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de 
ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, 
organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria 
lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade
com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico
ou no regaço da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar
piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos
da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam 
a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência,
antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados
à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante
ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio
seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da
Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se
não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio,
nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos
divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos,
em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue
da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.

Emmanuel

(Mensagem psicografada por F.C. Xavier, constante do livro Religião dos Espíritos - Editora FEB- Federação Espírita Brasileira)

domingo, 5 de agosto de 2012

Posicionamento da Fraternidade do Quilo

Muitas vezes os amigos nos dizem: desejaria contribuir para a melhoria social do nosso país, da nossa cidade, mas nem sei como começar. Outros afirmam-se impotentes para realizar ações meritórias, de amparo a crianças e idosos necessitados.

Um amigo observou, certa feita, uma criança caída no chão. Não sabia o que fazer. Sentia-se, segundo ele mesmo declarou, impotente para ajudar. Passou à distância, meditava sobre sua situação de profissional de nível superior, bem aquinhoado, bem nascido, que recebera boa educação, dedicação e atenção dos pais.... Mas aquela criança não recebera o mesmo apoio. Seria, portanto, justo dividir o pão, oferecer alguma esperança a uma criança abandonada, mitigar-lhe as dificuldades.

Mas como fazer.
O amigo a que me referi, saiu para sua residência confortável e foi passar a noite junto aos entes queridos. Mas uma inquietação passou a habitar em sua mente: e as crianças pobres? Tenho meus deveres familiares e profissionais, não posso administrar uma creche, um lar de crianças, dizia para consigo próprio.

A Fraternidade da Campanha do Quilo, tem justamente a função de unir três grupos de pessoas - o grupo dos pobres necessitados, dos administradores de casas de caridade e dos que, ocupados com seus afazeres, dizem-se incapazes de ajudar, mas gostariam muito...

Por meio da campanha do quilo, os profissionais, que só tem o domingo livre, podem reservar algumas horas para colocar o saco às costas e a mochila na mão e pedir para as creches e lares de velhinhos. Não se lhes pede que sacrifiquem seus trabalhos profissionais, nem mesmo suas diversões junto às suas famílias. Pode-se realizar a campanha do quilo, uma, duas, três, quatro ou mais vezes por mês, a pessoa é sempre livre para programar-se, para reservar alguns dias ao seu critério para ajudar.

Assim, teremos casas de caridade mais equilibradas, com manutenção garantida, crianças amparadas, menos necessitados nas ruas e os que já despertaram suas sensibilidades para o sofrimento alheio com suas consciências tranquilas por participarem da grande obra do amor ao próximo.

É assim que a Fraternidade do Quilo não é um lar de idosos, uma creche ou outra entidade que ajude direta e diariamente os necessitados, mas uma entidade de apoio às obras beneméritas. Faz exatamente esse "meio de campo": está presente na sociedade, nas repartições, nos centros espíritas, por intermédio dos trabalhadores do quilo, convidando as pessoas para colaborarem nos trabalhos assistenciais. Possibilitando a todos a ação de ajudar os caídos conforme suas possibilidades.



terça-feira, 31 de julho de 2012

PATERNIDADE


No segundo domingo de agosto comemora-se o dia dos pais. Aproveitamos a oportunidade para recordar as reflexões contidas em O Livro dos Espíritos sobre a paternidade. Há quem diga que o livro básico da Filosofia Espírita é um dos maiores tratados de Sabedoria que a Humanidade já possuiu. Os que ainda não tiveram oportunidade de ler e meditar sobre os grandiosos ensinamentos contidos neste compêndio poderão apreciar uma pequena amostra. Extraímos um trecho da Segunda Parte, Capítulo X, “Das Ocupações e Missões dos Espíritos”. Vejamos:

582. Pode-se considerar como missão a paternidade?

“É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada,que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.”

583. São responsáveis os pais pelo transviamento de um filho que envereda pelo caminho do mal, apesar dos cuidados que lhe dispensaram?

“Não; porém, quanto piores forem as propensões do filho, tanto mais pesada é a tarefa e tanto maior o mérito dos pais, se conseguirem desviá-lo do mau caminho.”

a) Se um filho se torna homem de bem, não obstante a negligência ou os maus exemplos de seus pais, tiram estes daí algum proveito?

“Deus é justo.”

(KARDEC, Allan – O Livro dos Espíritos – 76ª Edição FEB – Federação Espírita Brasileira)

Se possuíssemos consciência dessas verdades, a Humanidade sofreria menos, teríamos menos problemas sociais, psicologicos e comportamentais.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Escola Central da Campanha do Quilo do Rio de Janeiro

Após a publicação do Livro de Elias Sobreira, "A Campanha do Quilo ou o Bom Combate", surgiram instituições beneficentes espíritas promotoras na Campanha do Quilo. Foram enviados livros para diversas instituições espíritas no Brasil. No Rio de Janeiro, o coidealista Ederson Pereira Silva recebeu um exemplar, fez a leitura da obra, analisou os fundamentos da campanha do quilo, entrou em contato epistolar com Elias Sobreira.

Iniciou-se uma troca de correspondências edificante. Ederson, após receber grande incentivo de Elias Sobreira que à época contava mais de setenta anos, decidiu fundar uma Escola do Quilo no Rio de Janeiro.

Em 1980 Ederson esteve em Recife, visitou a Escola do Quilo de Pernambuco, Casa dos Espíritas, Núcleo Espírita Investigadores da Luz, Lar Ceci Costa, Casa dos Humildes e principalmente fez diversas entrevistas com Elias Sobreira.

O resultado desses contatos foi a efetiva fundação da Escola Central da Campanha do Quilo do Rio de Janeiro. Em dezembro de 1981, partiu uma caravana de trabalhadores da Escola do Quilo de Pernambuco: Heleno Vidal, Isoláquio Mustafa Filho, Louise Mustafa, Luzinete Oliveira, Rivaldo Melo, Lenilda Melo, Vera Lúcia Gonçalves para visitar a ainda jovem instituição carioca.

O grupo teve oportunidade de participar de debates com os legionários de diversas instituições do Rio de Janeiro, inclusive do Abrigo Creche Nazareno, berço da campanha do quilo no Brasil.

Os anos rolaram e neste mês de Junho/2012, o companheiro Isoláquio visitou a Escola Central da Campanha do Quilo do Rio de Janeiro e o Abrigo Creche Nazareno. Encontrou a Escola com uma bela, apesar de simples, sede no bairro de Paciência.


Placa da Escola do Quilo do Rio de Janeiro



Deixou-se retratar junto ao atual presidente da instituição, o companheiro Orlando verificou que os trabalhos de amor ao próximo estão vivos e que há uma grande necessidade de união dos trabalhadores do quilo no Brasil.




Isoláquio visitou o Abrigo Nazareno, hoje transformado em uma instituição para onde convergem eventos interinstitucionais espíritas e onde se presta belo trabalho de educação e de orientação moral para crianças da redondeza. O Abrigo Nazareno também mantém diversas atividades doutrinárias.






Nessa segunda visita, tivemos o apoio fraterno e incondicional do diretor da Escola do Quilo do Rio de Janeiro, Wellington Carvalho. Abaixo, foto do Wellington quando visitava o Abrigo Nazareno:



E, foi com o coração tomado de júbilo que Isoláquio comunicou-se com Ederson Pereira Silva. Não foi possível um contato pessoal, tendo em vista que Isoláquio tinha apenas um dia no Rio e que Ederson atualmente mora a grande distância, no bairro de Jacarepaguá. A comunicação foi via telefônica e Isoláquio testemunhou que, mesmo portador de deficiência visual que o impede de ler, Ederson continua um entusiasta do bem; amigo, fraterno e otimista.

sábado, 9 de junho de 2012

Campanha recomendada

Aos segundos domingos de cada mês, várias instituições promovem a campanha do quilo. Hoje, apresentamos a Creche do Cenáculo Espírita Casa de Maria, onde se realiza a campanha aos segundos e quartos domingos de cada mês.


Reunimo-nos às 08h00 da manhã para a reunião preparatória, necessária para todo o participante, e retornamos à sede do Cenáculo às 11h00 para apuração, registro da arrecadação e prece final.

Todos estão convidados.

O Cenáculo localiza-se à Rua Marquês de Baependi, 219 em Campo Grande - Recife - PE.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Busca do equilíbrio interior



A partir do próximo dia 15, Isoláquio, se Deus assim o permitir, representará a Fraternidade do Quilo em algumas instituições do Rio de Janeiro, da Holanda e da Alemanha.

Está prevista uma palestra no GEON - Grupo Espírita O Nazareno, localizado na cidade de Enschede - Holanda. A palestra será em português, mas será acompanhada por Mateus Heezen, espírita residente na Holanda, que possui dupla nacionalidade - brasileira e holandesa, que fará tradução simultânea. Isoláquio propôs incluir na palestra a seguinte vivência:


Por volta de 1989, estive em uma grande cidade brasileira, uma capital de estado, em missão profissional.
Durante as noites e os finais de semana procurava reuniões espíritas. Certa noite, proferi uma palestra na sede da Federação Esírita do Estado a que me refiro, havia poucas pessoas na platéia. Falei sobre o Espiritismo e sobre a campanha do quilo, fiz a divulgação do livro de Elias Sobreira – A Campanha do Quilo ou o Bom Combate.
Um jovem presente, após a reunião interessou-se pela campanha do quilo. Entreguei-lhe um exemplar do livro de Elias Sobreira.
Um ano depois o cidadão a quem eu havia entregue o livro esteve em Recife, entrou em comunicação comigo. Desejava conhecer Elias Sobreira. Dirigimo-nos, após contato telefônico, à residência de Sobreira que, à época, contava mais de setenta anos. O rapaz disse que havia lido o livro e gostaria de fazer a campanha. Sobreira como sempre dirigiu acaloradas palavras de incentivo ao jovem.
Três anos depois voltei à cidade onde residia o leitor do Livro “O Bom Combate”. Ele havia fundado uma instituição espírita especializada na prática do Bem. Uma vez por mês, em um domingo pré-agendado, realizava a campanha do quilo, em outro domingo, também uma vez por mês, reunia em suas dependências os mendigos da rua. Banhava-os, cortava-lhes o cabelo, oferecia roupas, alimentos e instrução moral. Uma vez por semana, reunia os amigos, preparava um caldeirão de sopa e saía distribuindo nas ruas para os pobres.
Quatro anos depois, retornei àquela instituição. Era uma sexta-feira, havia um grupo de pessoas preparando dois caldeirões de sopa, reuniam-se alegremente, conversavam. Explicavam-me que a sopa só ficava preparada por volta das 21 horas. Quando o relógio marcou 21 hs, reuniram-se proferiram uma prece e saíram às ruas com os caldeirões nos porta-malas dos carros dos voluntários, um violão para cantarem com os mendigos e fazerem preces cantadas.
Ajudei a colocar um dos caldeirões em um dos automóveis; uma das voluntárias estava com fome, pegou um recipiente e retirou um pouco de sopa para si. A noite estava esplêndida. Céu estrelado, limpo. Demandamos praças e ruas. Entramos em uma delegacia de polícia, visitamos uma sela superlotada. Falamos aos penitentes de amor, Evangelho e Esperança. Oferecemos sopa. Eles aceitaram. Foi recomendado às voluntárias do sexo feminino que mantivessem distância das selas, de modo a não serem alcançadas pelos detentos.
Fizemos uma oração, prosseguimos nas ruas. Mais adiante em uma praça, os voluntários com mãos dadas formaram um círculo. Convidamos mendigos, para aproximarem-se. Duas pobres jovens que ganhavam a vida vendendo prazeres, andavam nas proximidades; convidâmo-las para participarem da oração e depois da sopa. Umas das jovens usava roupas exageradamente sensuais. Independentemente da posição ou forma de ganhar a vida, recebemos todos como irmãos. Chamou-me a atenção o fato de uma senhora voluntária segurava as mãos de uma daquelas irmãs, daquela mesma que, chamava a atenção pelos seus trajes. Fizemos uma prece, lemos um mensagem, cantamos uma música cristã. Oferecemos sopa que foi aceita pelos necessitados.
Considerei uma bela atitude nessa cidade, localizada em uma região onde havia muitos preconceitos, uma senhora de destaque social, professora universitária, após oferecer-se para distribuir alimentos ao pobres recebe com carinho e naturalidade as irmãs, que por serem vítimas do egoísmo e do sensualismo de nossa sociedade, entregam-se à única forma de sobrevivência que estivera ao seu alcance, o comércio do próprio corpo.

Visitamos diversos mendigos e finalmente chegamos ao local onde a última refeição seria servida. Era uma praça, havia muitos mendigos. Aproximamo-nos deles. O céu estava inspirador, cheio de estrelas; beirava a meia noite. Chamamos os mendigos, distribuímos as sopas, exceto uma jovem pobre, os necessitados receberam a sopa, a quantidade não foi suficiente para atender a todos.

O dirigente da reunião após entoar uma bela canção cuja letra era a oração de São Francisco, pediu que eu lesse a mensagem. Estava diante da jovem que não havia recebido a sopa. Observei-a. Era uma mulher derrotada pelo desprezo e pelo alcoolismo. Possuía uma expressão de inocência. Cabelos desgrenhados, mal tratados, sujos, corpo também mal tratado. Meu coração havia sido tocado de compaixão por aquela mulher. Disse-lhe: eu te ofereço essa mensagem. Antes mesmo que eu começasse a ler a mensagem, um fluxo de lágrimas brotou dos seus olhos. Enquanto lia a mensagem psicografada por Chico Xavier ela baixava a cabeça e chorava silenciosamente. Ao terminar a leitura, perguntei se poderia dar-lhe um abraço fraterno. Ela consentiu, abraçei-a. Ela chorou mais e me agradeceu. Não pude ofertar nada para ela exceto o abraço fraterno e a leitura da mensagem.

Ao encerramento dos trabalhos, pedi carona a um dos trabalhadores; eu estava hospedado em um bairro distante. No dia seguinte meditei: que sensação de felicidade sinto. Todos os meus problemas são pequenos; como a caridade e a beneficência inundam nosso coração de luz e de saúde, e impedem que a tristeza e que todos os distúrbios emocionais, visitem nossos sentimentos!
Por isso disse Jesus:
"Vinde a mim vós todos que vos achais fatigados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o  meu jugo, aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis repouso para vossas almas. Porque, o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." MATHEUS - Cap. XI v. 28-30.

Obrigado Jesus.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Extensões da Campanha do Quilo.


A atividade da campanha do quilo dá margem ao desenvolvimento de outras tarefas beneméritas. Sempre que encontramos pessoas em miseráveis condições, doentes, acamadas, necessitadas de assistência, mandam as normas que devemos anotar nome e endereço, levar à escola do quilo para as providências cabíveis.

Nos dias de hoje, como o movimento da campanha cresceu muito, costuma-se levar ao conhecimento da instituição espírita promotora da campanha. Assim, as ações de amor ao próximo já intensas e meritórias durante a campanha, se ampliam. Podemos aliviar a dor. A campanha favorece, como nenhuma outra atividade a possibilidade de identificação do sofrimento humano. É evidente que abordar a todos nas ruas, a todas as residências que estiverem ao nosso alcance, constitui a genuína pesquisa de campo dos que precisam de ajuda.

Visitar os lares de idosos beneficiados ou não beneficiados pela campanha, é também ato de grande mérito e resulta em um bem estar celestial. Visitar as velhinhas nos abrigos, aplicar-lhes passe, aliviar perturbações, dores e até problemas de saúde é outra linda extensão da campanha do quilo. Visitar creches, participar, com humildade da administração dessas instituições é grande contribuição para construção de um mundo melhor.

Pessoas que, gostariam de realizar obras beneméritas mas, por diversas razões não realizam a campanha, podem participar das Extensões da Campanha do Quilo. Grandes ações de amor são efetivadas. Deus, neste momento disponibiliza oportunidades preciosíssimas aos que desejam melhorar seu proceder, reduzir o Egoísmo e o Orgulho; ampliar o amor e a fraternidade em si mesmos.

domingo, 6 de maio de 2012

Mensagem - Sugestão para impressão

Caros amigos, enviamos sugestão de mensagem em homenagem ao dia das mães. Essa sugestão é dirigida principalmente para as instituições espíritas que mandam imprimir mensagens para distribuição na campanha do quilo.

A título de recordação, esses panfletos deverão constar o nome do autor e, se for o caso, do médium receptor, o livro de onde foi extraída a mensagem, bem como a editora detentora dos direitos autorais do livro.

Pode-se acrescentar umas três linhas com o nome, endereço e os dias de reuniões públicas da instituição espírita responsável pela impressão.


Eis nossa sugestão:




EM LOUVOR DAS MÃES

Emmanuel


O lar é a célula ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força
essencial que rege a própria vida.
Se a criança é o futuro, no coração das mães que repousa a sementeira de todos os bens e de todos os males do porvir.
O homem é o pensamento.
A mulher é o ideal.
O homem é a oficina.
A mulher é o santuário.
O homem realiza.
A mulher inspira.
Compreender a gloriosa missão da alma feminina, no soerguimento na Terra, é apostolado fundamental do Cristianismo renascente em nossa Doutrina Consoladora.
Auxiliar, assim, o espírito materno, no desempenho de sua tarefa sublime, constitui obrigação primária de todos nós que abraçamos nos Centros Espíritas novos lares de idealismo superior e que buscamos na Boa Nova do Divino Mestre a orientação maternal para a renovação de nossos destinos.
Nesse sentido, se nos cabe reconhecer no homem o condutor da civilização e o mordomo dos patrimônios materiais na gleba planetária, não podemos esquecer que na mulher devemos identificar o anjo da esperança, ternura e amor, a descer para ajudar, erguer e salvar nos despenhadeiros da sombra, oferecendo-nos, no campo abençoado da luta regenerativa, novos tabernáculos de serviço e purificação.
Glorifiquemos, desse modo, o ministério santificante da maternidade na Terra, recordando que o Todo-Misericordioso, quando se designou enviar ao mundo o seu mais sublime legado para o aperfeiçoamento e a elevação dos homens, chamou um coração de mulher, em Maria Santíssima, e, através das suas mãos devotadas à humanidade e ao bem, à renunciação e ao sacrifício, materializou para nós o coração divino de Nosso Senhor Jesus Cristo, a luz de todos os séculos e o alvo de redenção da Humanidade inteira.

Mensagem extraída do Livro Cartas do Coração – psicografado por F C Xavier – Editora – LAKE – Livraria Allan Kardec Editora.)

NOME DA INSTITUIÇÃO ESPÍRITA
ENDEREÇO
DIAS E HORÁRIOS DE REUNIÕES PÚBLICAS.


Interessante lembrar que, se não for possível distribuir todas as mensagens impressas nas campanhas do quilo, até os últimos dias do período de homenagens, o dirigente da campanha, poderá organizar grupos de trabalhadores para distribuir as mensagens nas ruas, independentemente da realização da campanha.

sábado, 28 de abril de 2012

Espaço do legionário

A campanha do quilo é um trabalho redentor.
Para frente legionários, com assiduidade e amor!

Com os sacos brancos às costas,
Palmas às portas a bater,
Cumpre o legionário, com amor,
Seu verdadeiro dever.

Mensagem inspirada a Leandro Augusto da Silva

sábado, 21 de abril de 2012

UM CASO DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO



Um método de trabalho adotado pela Fraternidade do Quilo, baseado na ação de Elias Sobreira é visitar  instituições espíritas com o objetivo de incentivar a campanha do quilo. Atualmente, ainda adotamos essa forma de trabalho, que resulta em benefícios espirituais e materiais em favor dos necessitados.

Nessas visitas, encontramos companheiros, já experientes no trabalho que nos relatam casos em que, algumas pessoas foram dissuadidas de ideias suicidas durante a campanha do quilo.
Recentemente, estivemos visitando um grupo de valorosos trabalhadores do Espiritismo e da Campanha do Quilo. Conversávamos com a dirigente da campanha, quando, sem que levantássemos o tema do suicídio, ela nos relatou que durante a realização da campanha do quilo em favor de uma instituição assistencial espírita, bateu à porta de uma bela e confortável residência. A legionária lançou o apelo em favor dos necessitados. Abordada, uma senhora residente explicou que se encontrava em situação desesperadora e que logo mais iria tomar banho, preparar-se e em seguida incendiar a própria casa.

A nossa amiga trabalhadora da campanha, nos disse: pedi licença para adentrar a residência; a partir daí, “acabou-se” a campanha: vinte ou trinta minutos restantes foram usados para conversas e desabafos. Essa senhora, apesar da situação de aparente tranquilidade, queixava-se continuamente da situação financeira. Percebia-se em sua expressão, um emaranhado de problemas de ordem patológica e emocional;  destacava com ênfase que vivia muitos problemas financeiros.

Após a dona da casa relacionar suas dificuldades, a legionária sempre trazendo uma palavra de esperança, de fé, demoveu a senhora da idéia insana do suicídio.
De nossa parte, procuramos fazer preces pela irmã deprimida. Recomendamos à legionária que prosseguisse realizando vibrações e preces em nome de Jesus.

Acreditamos que a senhora, antes desesperada e triste encontrou uma tábua de salvação por meio da campanha do quilo.

Suponhamos que, naquele dia, o centro espírita, por razões não justificadas, decidisse não realizar os pedidos de porta em porta. Poderíamos ter a tristíssima notícia de um suicídio e de várias residências incendiadas, dado que a senhora, que alimentava pensamentos autocidas, reside em uma habitação em meio a muitas outras casas conjugadas.

Agradeçamos pois ao Senhor da Vida que nos ofereceu a Campanha do Quilo como valiosa atividade que divulga o bem, consola os sofredores, leva a fé aos incrédulos e a esperança aos desesperados.

A bem da verdade, a campanha do quilo não acabou quando a legionária interrompeu a atividade de pedir por que consolar desesperados, conduzi-los a um estado de espírito sereno e confiante é um dos maiores objetivos da campanha.

A nossa amiga dirigente da campanha do quilo concluiu: “nunca a humanidade precisou tanto de Deus quanto agora! Feliz dessa senhora por alguém lhe ter batido à sua porta num instante crucial. Este tema (suicídio) deveria ser muito debatido nos centros espíritas."

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Homenagem da Fraternidade do Quilo ao Livro dos Espíritos

A Doutrina Espírita

O Editor Dentu acaba de publicar uma obra deveras notável; diríamos mesmo bastante curiosa, mas há coisas que repelem toda qualificação banal.  


O Livro dos Espíritos, do Sr. Allan Kardec, é uma página nova do grande livro do infinito, e estamos persuadidos de que um marcador assinalará essa página. Ficaríamos desolados se pensassem que acabamos de fazer aqui um anúncio bibliográfico; se pudéssemos supor que assim fora, quebraríamos nossa pena imediatamente. Não conhecemos absolutamente o autor, masconfessamos abertamente que ficaríamos felizes em conhecê-lo. Aquele que escreveu a introdução que inicia O Livro dos Espíritos deve ter a alma aberta a todos os sentimentos nobres. 


Aliás, para que não se possa suspeitar de nossa boa-fé e nos acusar de tomar partido, diremos com toda sinceridade que jamais fizemos um estudo aprofundado das questões sobrenaturais. Apenas, se os fatos que se produziram nos causaram admiração, pelo menos jamais nos levaram a dar de ombros. Somos um pouco dessas pessoas que se chamam de sonhadores, porque não pensamos absolutamente como todo o mundo. A vinte léguas de Paris, à noite sob as grandes árvores, quando não tínhamos em torno de nós senão choupanas esparsas, pensávamos naturalmente em qualquer coisa, menos na Bolsa, no macadame dos bulevares ou nas corridas de Longchamp. Diversas vezes nos interrogamos, e isto muito tempo antes de ter ouvido falar em médiuns, o que haveria de passar no que se convencionou chamar o Alto. Outrora chegamos mesmo a esboçar uma teoria sobre os mundos invisíveis, guardando-a cuidadosamente para nós, e ficamos muito felizes de reencontrá-la quase por inteiro no livro do Sr. Allan Kardec.


 A todos os deserdados da Terra, a todos os que caminham e caem, regando com suas lágrimas o pó da estrada, diremos: Lede O Livro dos Espíritos; isso vos tornará mais fortes. Também aos felizes, aos que pelos caminhos só encontram os aplausos da multidão ou os sorrisos da fortuna, diremos: Estudai-o; ele vos tornará melhores.


O corpo da obra, diz o Sr. Allan Kardec, deve ser reivindicado inteiramente pelos Espíritos que o ditaram. Está admiravelmente classificado por perguntas e por respostas. Algumas vezes, estas últimas são sublimes, e isto não nos surpreende; mas, não foi preciso um grande mérito a quem as soube provocar?
Desafiamos a rir os mais incrédulos quando lerem este livro, no silêncio e na solidão. Todos honrarão o homem que lhe escreveu o prefácio.   


A doutrina se resume em duas palavras: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fizessem. Lamentamos que o Sr. Allan Kardec não tenha acrescentado: e fazei aos outros o que gostaríeis que vos fosse feito. O livro, aliás, o diz claramente e a doutrina, sem isto, não estaria completa. Não basta não fazer o mal; é preciso também fazer o bem. Se apenas sois um homem de bem, não tereis cumprido senão a metade do vosso dever. Sois um átomo imperceptível desta grande máquina que se chama mundo, onde nada deve ser inútil. Sobretudo, não nos digais que se pode ser útil sem fazer o bem; vernos-íamos forçados de vos replicar por um volume. 


Lendo as admiráveis respostas dos Espíritos na obrado Sr. Kardec, dissemos a nós mesmos que haveria um belo livro a escrever. Bem depressa reconhecemos que nos havíamos enganado: o livro já está escrito. Apenas o estragaríamos se tentássemos completá-lo.
Sois homem de estudo e possuís a boa-fé, que não pede senão para se instruir? Lede o Livro Primeiro sobre a Doutrina Espírita. 


Estais colocado na classe dos que só se ocupam consigo mesmos e que, como se diz, fazem os seus pequenos negócios muito tranqüilamente, nada vendo além dos próprios interesses? Lede as
Leis Morais.


 A desgraça vos persegue com furor, e a dúvida vos envolve, por vezes, com o seu abraço gelado? Estudai o Livro Terceiro: Esperanças e Consolações.  


Todos vós que abrigais nobres pensamentos no coração e que acreditais no bem, lede o livro do começo ao fim. 


Se alguém nele encontrasse matéria para zombaria, nós o lamentaríamos sinceramente.

G. du Chalard

(Revista Espírita – Jan/1858) – Tradução Evandro Noleto Bezerra – edição - FEB

domingo, 15 de abril de 2012

Destinação da arrecadação da campanha do quilo


Atualmente, os Estatutos da Fraternidade admitem a realização de campanha do quilo para assistir a comunidades carentes. Anteriormente é que se fazia campanha exclusivamente para creches e lares de idosos.

Dessa forma, se a diretoria da instituição desejar, poderá realizar a campanha para as famílias carentes. Para que essa campanha seja adesa à Fraternidade, é necessário apresentar um pedido formal. A Fraternidade fornecerá crachás e um talão de ata que será preenchido com o total da arrecadação em dinheiro e em gêneros ao final de cada campanha. Anualmente as instituições adesas enviam um relatório com resumo das arrecadações, o trabalho realizado e solicitação de renovação da adesão à Fraternidade.

As creches espíritas são instituições dirigidas por pessoas de boa vontade com o sentimento cristão de ajudar a crianças em condições de risco sócio-moral. Raros são os trabalhadores que se desprendem dos interesses transitórios para, abnegadamente, ampararem as crianças. Muitas atividades são necessárias ao bom desempenho da missão das creches.

Dirigentes, algumas vezes sentem-se sobrecarregados e é aí que se percebe a importância da campanha do quilo para essas instituições. Quando levamos o produto da campanha para as creches, estamos demonstrando solidariedade para com a luta nobre e difícil desses apóstolos do bem. Eles sentem como que os legionários do quilo fossem arrimos, apoios abençoados. Há, inclusive, alguns que dizem que sem a campanha do quilo a instituição não poderia subsistir.

Recorde-se o pensamento de um nobre vulto da Humanidade: Eduque-se as crianças hoje e não haverá necessidade de castigar os adultos amanhã.