domingo, 29 de maio de 2011

Campanha do quilo na chuva

Conversávamos com os companheiros Diogo Melo e Paulo Carthagenes sobre a campanha do quilo. Falávamos sobre as chuvas torrenciais que têm assolado a cidade de Recife, nos últimos dias.
Diogo, tomando a palavra disse:
- Na última campanha do "CE Caminhando Para Jesus", saímos às 9h20 aproximadamente. Não havia possibilidade de franquearmos às ruas em meio ao forte temporal que se fazia naquela ocasião.
Paulo, que também estava presente à campanha, lembrou que, após a reunião preparatória, vários companheiros se pronunciaram sobre o assunto; uns defendiam a idéia de realizar o trabalho debaixo de chuva mesmo. Outros argumentavam que a campanha deveria ser suspensa e adiada para o domingo seguinte. Logo que o debate encerrou, verificaram que a chuva havia cessado. Dirigiram-se às ruas e o trabalho foi pleno de êxito.
Diogo retomou a palavra e indagou:
- Se a chuva não tivesse passado? Como proceder? Como ficariam as crianças e velhinhos necessitados, famintos que esperavam pelo resultado da campanha para poderem se alimentar?
Diogo recordou que em companhia do seu pai, João Fernando de Melo, há alguns anos, realizava a campanha do quilo em companhia de Elias Sobreira. O fato ocorria no bairro de Casa Amarela em Recife. Naquele dia, os legionários do quilo foram surpreendidos por uma chuva torrencial e tiveram que adentrar o Mercado local. Enquanto a chuva caía, o trio realizou peditórios entre os circunstantes que aguardavam o estio.
Diante do diálogo fraterno, concluímos que não se deve realizar campanhas a partir do momento em que fortes chuvas comecem a cair. Isto porque, por mais que o legionário não se importe em molhar-se, há de se considerar que as os donativos como dinheiro, alimentos como pão e outros gêneros, podem ficar comprometidos.
Sob chuvas fortes, deve-se procurar abrigo e aguardar até ao horário do encerramento dos trabalhos. Caso o tempo permita, continuaremos no labor de pedir a quem tem para dar a quem não tem. Se estivermos em um abrigo de grandes proporções, a exemplo do Mercado de Casa Amarela, citado linhas atrás, deve-se aproveitar o tempo e lançar o apelo aos circunstantes como fizeram Diogo, João e Elias Sobreira. Entre os horários estabelecidos de início e de final dos trabalhos, mantenhamo-nos à disposição da tarefa, prontos para agir da melhor e da mais sensata maneira.

Isoláquio Mustafa Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário