domingo, 11 de setembro de 2011

Campanha, legionário, Bom Combate.

A designação do nosso movimento, "Campanha do Quilo", do trabalhador "legionário" e do primeiro livro sobre o tema de que tratamos neste blog, "O Bom Combate" sofreu referências restritivas por parte de alguns companheiros.

Lembram que campanha significa ação de guerra, legionário, soldado das legiões romanas e bom combate, também lembra, batalha, guerra.

Parece contraditório que uma atividade genuinamente pacífica, fundamentada no princípio do Amor ao Próximo, possa ter alguma semelhança com conflito.

Aliás, vinhamos desejando propor alterações nessas palavras. Refletindo melhor sobre o assunto, entretanto, nos veio o pensamento de que a campanha do quilo é uma ação concentrada no Bem.
Os legionários do quilo ao saírem de porta em porta pedindo uma ajuda em favor das creches e lares de idosos estão realizando um trabalho de combate; combate ao próprio orgulho.

Estão convocados a enviarem pensamentos de paz, elevarem o pensamento a Deus, mesmo em favor de quem os ofenda. Trazem a recomendação de distribuírem mensagens espíritas nos lares, nos bares, onde quer que haja seres humanos, nos prostíbulos, nos antros de criminalidade, etc. Assim, estão realizando, com o arsenal do amor e da humildade, o combate à viciação e às pesadas trevas que dominam boa parte da humanidade terrestre.

Esse percepção de que a campanha do quilo é um combate ao mal, a começar pelo mal que reside temporariamente em nossos corações, nos leva a concluir que a campanha deve ser realizada com disciplina.

Disciplina no vestir, no falar, no pensar, no sentir. Disciplina aplicada primeiro a nós próprios e quando aplicada aos companheiros, será uma disciplina amorosa. Sim, porque segundo o iniciador da campanha do quilo, Elias Sobreira, não há disciplina sem amor. É necessário atender à pontualidade e à assiduidade.

Nessa atividade de combate às trevas é preciso pedir a todos, aos ricos, aos pobres e até aos mendigos.
É preciso penetrar em todos os ambientes, nas casas, nos mocambos, nos palácios, nos prédios de apartamentos, nos clubes. Bem verdade que não vamos romper as normas das moradias sem modos. Mas é preciso comparar o legionário do quilo como a água: onde houver uma fresta, o legionário penetra.
Isto porque devemos levar a mensagem do Cristo exemplificada a todos.

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