Este tema foi abordado pelo maior representante da campanha do quilo, Elias Sobreira, em seu livro “A Campanha do Quilo, ou o Bom Combate” .
Tenho em mãos, a primeira edição deste trabalho. Reproduzo abaixo as instruções ali contidas:
“Para fundar uma Campanha do Quilo, é preciso, em primeiro lugar, fazer incentivos, durante as reuniões espíritas de doutrinações, esclarecendo os irmãos sobre o valor desta, como obra de assistência, não só material, mas também moral e espiritual. Como assistência material, porque os orfanatos e abrigos de velhos, poderão ser muito ajudados pelas arrecadações da referida Campanha; como assistência moral porque, no santo exercício de pedir a quem tem, para dar a quem não tem, o tarefeiro encontrará valiosa oportunidade para a própria reforma e da coletividade, de vez que no serviço laborioso, modesto e humilde em apreço, será estimulada a prática da humildade, da paciência, da tolerância, da boa vontade, da renúncia, enfim, da fraternidade irrestrita, que influenciará a coletividade para a prática do bem desinteressado; como assistência espiritual, porque na sagrada tarefa realizada em benefício das crianças órfãs e dos velhos abandonados, serão atraídos ao convívio dos legionários, e do povo, falanges de espíritos benfazejos, que com as suas benéficas influências, não somente cooperarão extraordinariamente para as desobsessões individuais e coletivas, com o afastamento das coortes de espíritos malfazejos, como também para a paz individual e coletiva. Por essa forma, torna-se a Campanha do Quilo, um valioso instrumento de reforma moral-espiritual.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário