sábado, 20 de agosto de 2011

Mensagens - III




As poucas reflexões que fizemos a respeito do tema são suficientes para mostrar quão grande efeito pode resultar de uma bem articulada distribuição de mensagens durante a campanha do quilo.
Esclarecimento evangélico ao público, pessoas que se libertam do erro, famílias ameaçadas de desfazerem-se, mantêm-se unidas, suicídios evitados, e outros benefícios morais decorrentes da leitura de páginas espíritas distribuídas nas ruas e nos lares.

Tudo isso é verdade, mas é preciso frisar que a campanha do quilo não depende de mensagens para ser realizada, e que a distribuição pública de mensagens espírita-cristãs também pode ser efetuada independentemente da realização da campanha do quilo.

O dirigente dos trabalhos deve esclarecer que Jesus inscreveu sua mensagem nos corações e não em papel. Relembremos a afirmativa do apóstolo dos gentios: “.. vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.” - Segunda epístola aos coríntios – II – 3.
Entendemos que, acima das mensagens escritas, devemos distribuir o ensino praticado. Muito maior valor tem a paciência diante das dificuldades, a tolerância com os defeitos do próximo, a fraternidade vivida, a prece do coração, a palavra amiga, a cordialidade...

Ao entrar em contato com as pessoas, o legionário deve ser afável, compreensivo com as indelicadezas de que for alvo e até mesmo com eventuais violência de que for vítima. Jesus ensinou o perdão incondicional, o Espiritismo e a Campanha do Quilo, vêm recordar o mesmo ensinamento.

A Campanha do Quilo é preciosa oportunidade de pregar o Evangelho, antes de mais nada, pela prática do amor, da caridade, da bondade, da indulgência, do perdão.

A mensagem do Cristo é imortal, principalmente porque é fonte de conforto, é Lei Eterna de Deus e porque foi ministrada pela palavra, mas sobretudo, pelo exemplo.

Assim, quando os trabalhadores do quilo estiverem sem mensagens em papel, devem lembrar-se de que somos cartas vivas de Jesus para a Humanidade e que é necessário tornarmo-nos espíritas verdadeiros, que, como ensinou Allan Kardec, seremos reconhecidos pela transformação moral e pelos esforços empregados para domar nossas más inclinações.

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