quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

DICA DO QUILO V - Atitudes


A principal finalidade da campanha do quilo é divulgar o Evangelho com base na exemplificação. Quando dizemos Evangelho estamos nos referindo principalmente aos preceitos morais do Cristo; Humildade, Caridade, Amor ao Próximo, Perdão das ofensas, Tolerância, Paciência, Desprendimento dos bens terrenos....

E a maior parte da divulgação desses valores imortais e preciosos é a ação. Quando dizemos ação queremos abranger a atitude, as obras do bem, mas também a ação de falar no Bem de emitir pensamentos bons, cristãos. Referimo-nos também à emissão de ondas espirituais baseadas nos Bons Sentimentos

Tudo isso constitui a principal tarefa do legionário da campanha do quilo. Assim, ao abordarmos as pessoas quer estejam em casa, no trabalho ou passando nas ruas, a nossa atitude será invariavelmente benevolente, amiga, respeitosa. Palavras fraternas, sem exageros. Alíás, nas normas da campanha, pode-se observar orientações do tipo: “...ao abordar as pessoas fazê-lo com um leve sorriso.” Ou seja, necessário ser afável com um sorriso, mas essa atitude será discreta, leve.

Por isso, se alguém nos abordar com palavras desagradáveis, a nossa atitude será de benevolência, por palavras, gestos, pensamentos e sentimentos. Durante a campanha não é hora de discutir os erros dos outros e sim de exemplificar a Humildade e o Perdão. Isso vale também para os momentos em que formos agredidos com palavras ríspidas, humilhantes e agressivas. A atitude será “... retirar-se serenamente em oração, com o pensamento voltado para Jesus”.

Elias Sobreira recomenda que ao recebermos agressões verbais ou de qualquer outra espécie além de manter a calma, fazer como Jesus ensinou: pagar o mal com o bem. Se possível anotaremos o endereço da pessoa agressora e faremos preces por elas, pois certamente se trata de irmãos que merecem nossa piedade, são obsidiados. Os espíritos trabalhadores do bem dizem que não basta desculpar e esquecer as ofensas: é preciso uma atitude ativa – ao receber ofensas devolver o bem, com o espírito limpo de ressentimentos, com o único intuito de perdoar realmente, do fundo do coração.

Nada de querer converter as pessoas à nossa crença. Se tentarem nos convencer que a Doutrina Espírita está errada, agradecer os argumentos com palavras breves; alguns contraditores do Espiritismo podem, inclusive ser bem intencionados, mas evitar debates, afinal temos muitas casas a visitar, o trabalho da campanha não pode ser prejudicado por conversas improdutivas. Adiante nos esperam oportunidades de aprendizagem e de prática do Bem.

Antes de corrigir os outros, vamos fazer um exercício mental: indagar de nós próprios se não merecemos a crítica que dirigimos aos outros. E se for o caso de correção, se estivermos seguros que o conselho que transmitirmos se baseia na nossa exemplificação, corrijamos com indulgência, benevolência e discrição.
Durante a campanha, porém, a nossa correção será muito preponderantemente, expressa em atitudes e não em palavras.

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