domingo, 29 de junho de 2014

Imortalidade e comunicação dos espíritos - Caridade e Humildade essa é a Lei

1869 – Allan Kardec partia para a pátria espiritual. Após legar a maior obra filosófica de todos os tempos, entregou o corpo à mãe Terra. Sim a maior obra filosófica de todos os tempos, porque reuniu em um corpo doutrinário, ciência, filosofia e religião; composto de contribuições das maiores personalidades que viveram na Terra e que haviam se destacado por seus talentos intelecto-morais. Essas personalidades espirituais além de terem animado os homens mais talentosos da História avançaram, além disso, em saber e moral na continuação da vida, no além túmulo.

Sua obra haverá de influenciar a cultura terrestre nos próximos séculos. À medida que tal for ocorrendo, o mundo avançará, a fraternidade legítima se fará presente; a loucura da guerra cederá lugar à cooperação entre os povos; a fome será extinta pela educação, pelo trabalho e pela solidariedade. As dores rudes serão amenizadas. O mundo alcançará, paulatinamente uma situação de felicidade.

Em 1870 pouco a pós a morte do mestre Allan Kardec, Willian Crookes havia decidido investigar as manifestações dos espíritos. Objetivava averiguar a autenticidade dos fenômenos. Em 1876 o grande cientista, físico e químico britânico, respeitado por suas realizações e descobertas declarou: Não digo que isso é possível, mas que isso é real.

A partir de então, significativo número de acadêmicos, cientistas, pesquisadores de renome realizaram suas observações, análises e publicaram grande quantidade de livros. Os fenômenos mediúnicos foram testados de várias formas. Submetidos a observações rigorosas a realidade dos fatos foi estabelecida, pode-se dizer, oficialmente. O estudo da ciência espírita penetrou pela porta da frente nos institutos científicos. Charles Richet procurou sistematizar o resultado de todos esses trabalhos. Observou que os métodos utilizados pelos colegas e por ele mesmo era o de certificar-se rigorosamente dos fatos. Não havia preocupação em acumular grandes quantidades de fatos para uso de métodos estatísticos. A ciência então nova (fundada por Richet) era antiestatística. O fato era o que importava. Para Richet contra fato não há argumentos. O fato bem estabelecido e confirmado.

Com Crookes, Richet e seus companheiros, fatos extraordinários puderam ser observados, como mensagens em línguas estrangeiras, desconhecidas dos médiuns, materializações, “interpenetração” da matéria, ruídos paranormais – raps, poltergeist, casas mal assombradas, etc.

Em 1930, Rhine foi nomeado diretor do laboratório de parapsicologia da Universidade de Duke. A partir dessa data foram utilizadas outras formas de abordagem do fato mediúnico e paranormal: a estatística e métodos numéricos. Tal metodologia adaptava-se a fenômenos mais simples, qual a telepatia e a precognição.

Por mais de um caminho a alma humana e os espíritos dos mortos se fizeram presentes. Os fatos foram irrecusavelmente confirmados e muitos dos investigadores se renderam à realidade da sobrevivência.

Os espíritos nos disseram como é o além túmulo. A grande mensagem foi enfaticamente repetida: Caridade e Humildade. Essa a grande Lei.

É preciso aliviar a dor dos nossos irmãos. É necessário descer do pedestal do comodismo. As grandes almas voltaram para conclamar: Amigos! Unamos as mãos, arregacemos as mangas – vamos ajudar incansavelmente, que venham as críticas e as ingratidões. Jesus nos dará vigor invencível.

Vamos empunhar uma saco às costas, uma mochila na mão e enfrentar a própria vaidade, tolo sentimento que desejaria eternizar as coisas passageiras!

Visitemos os enfermos, os famintos, os detentos, os esquecidos e marginalizados. Prodigalizemos conforto e instrução, alimento e consolo em nome de Jesus.

Trabalhemos para nós e para os nossos, sem esquecer que outros também são nossos irmãos e esperam que Deus os envie o reconforto. Sejamos nós os enviados do Altíssimo: pratiquemos a Caridade.

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