sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

TRANSFORMAÇÃO MORAL V






Quais os resultados esperados

Os resultados esperados e, podemos dizer, resultados certos da reforma moral são melhoria moral de si mesmo, porque o indivíduo que se dedica à reforma moral passa a enxergar os próprios erros, arrepende-se, aceita a expiação com serenidade, porque sabe ser justa e repara o mal cometido.

Observa-se significativa influência na melhoria ao derredor, nas pessoas que convivem conosco. Melhoria no relacionamento familiar, conjugal, com vizinhos e consequentemente contribuição efetiva para o bem estar e a paz do local onde residimos, do país e do planeta. O exemplo do bem parte do indivíduo, espalha-se devagarzinho como uma onda, toca os olhos, ouvidos e corações dos que o cercam; irradia-se pela vizinhança, por terceiros que convivem com familiares e amigos, ainda que desconhecidos do indivíduo. Estende-se além para a Nação, pacificando-a e para o Mundo, fazendo um pouco mais suave a vida de toda a Humanidade.


APÊNDICE – INSTINTOS E CONDICIONAMENTOS

Espíritos imortais, tivemos muitas experiências encarnatórias, construímos ao longo das eras nosso patrimônio moral e intelectual.

Enquanto nos ensaiávamos para a vida humana, desenvolvemos instintos, aperfeiçoamos as funções sediadas no perispírito e que governam automaticamente o cosmo orgânico. Tais funções pertencem à parte profunda da nossa inconsciência e que é comum aos homens e aos animais, de onde emergem reflexos inatos e incondicionados. Essa parte do nosso ser, consolida experiências desenvolvidas por meio de ensaio e erro, sucessos e frustrações ao longo de milhões de anos. São manifestações dos instintos de sobrevivência e de reprodução. Podemos afirmar que essa estrutura é praticamente imexível no nível evolutivo em que nos encontramos. Podemos controlá-las, educá-las mas não podemos modificar-lhes sua estrutura básica, seu cerne ou substituí-las por outras.

Que somos, de onde viemos, para onde vamos, o que estamos fazendo neste mundo. Esse conhecimento de si mesmo diz respeito a uma parte em nós que nos faz pertencer à humanidade. É um autoconhecimento enquanto espécie. Mais sofisticadas são as características humanas, nossas faculdades de raciocinar, abstrair, escolher, pensar em Deus. Essas características podem ser aperfeiçoadas; podemos acrescentar e desenvolver novas faculdades sobre elas, como a intuição, por exemplo.

Em uma parte mais superficial da nossa inconsciência residem registros que nos vinculam a grupos humanos ainda vastos como à nação e à cultura. Em geral nos assemelhamos mais aos nossos compatriotas do que aos estrangeiros, pelo valor que atribuímos a tal ou qual comportamento a tal ou qual crença. Assim é que existem povos mais valentes, mais moderados, mais intelectualizados, mais dados à arte, etc. Esses povos são agregados de seres humanos com características semelhantes.

Características culturais paulatinamente mais superficiais em nossa consciência nos vinculam à região à província, à cidade e à família a que pertencemos.

Características individuais, mas que também existem nos grupos vastos ou restritos, como a Nação, a Província , à cidade e à família, que pertencemos foram definidas por Karl Jung como inconsciente coletivo. Essas características podem ser questionadas e até modificadas por nós, se constatarmos que se tratam de equívocos ou aspectos prejudiciais.






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